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      Governo eleva a 9,2% taxa de retorno de concessões

      O governo federal elevou de 7,2% para 9,2% a taxa interna de retorno das novas concessões de rodovias, em renovado esforço para tornar o programa mais atraente ao investidor, informou o Ministério da Fazenda nesta sexta (10); "É uma taxa que atende o mercado e as autoridades de controle", disse uma fonte do governo próxima da equipe econômica à Reuters, acrescentando que a expectativa é que o percentual maior torne o programa de concessões de estradas mais atraente aos investidores  

      O governo federal elevou de 7,2% para 9,2% a taxa interna de retorno das novas concessões de rodovias, em renovado esforço para tornar o programa mais atraente ao investidor, informou o Ministério da Fazenda nesta sexta (10); "É uma taxa que atende o mercado e as autoridades de controle", disse uma fonte do governo próxima da equipe econômica à Reuters, acrescentando que a expectativa é que o percentual maior torne o programa de concessões de estradas mais atraente aos investidores   (Foto: Valter Lima)
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      Por Luciana Otoni e Leonardo Goy e Alonso Soto

      BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal elevou de 7,2 para 9,2 por cento a taxa interna de retorno das novas concessões de rodovias, em renovado esforço para tornar o programa mais atraente ao investidor, informou o Ministério da Fazenda nesta sexta-feira, confirmando informação antecipada pela Reuters.

      "É uma taxa que atende o mercado e as autoridades de controle", disse uma fonte do governo próxima da equipe econômica, acrescentando que a expectativa é que o percentual maior torne o programa de concessões de estradas mais atraente aos investidores.

      O aumento da taxa interna de retorno, também conhecida pela sigla em inglês "WACC", nos leilões de concessão de estradas havia sido antecipado pela Reuters em maio, quando o governo federal começou a trabalhar para melhorar as condições oferecidas à iniciativa privada.

      Em nota publicada nesta sexta-feira, o Ministério da Fazenda comunicou que fez a alteração com base no custo médio ponderado de capital, informando que o percentual de 9,2 por cento "não corresponde à taxa efetiva de retorno do investimento" e esclarecendo que a taxa efetiva depende das características da concessão, dos acionistas e da estrutura de capital.

      A elevação da taxa de retorno levou em consideração a taxa livre de risco, média de janeiro de 1995 a maio de 2015 da remuneração nominal dos títulos do Tesouro norte americano, e o prêmio de risco de mercado, também uma média do mesmo período do Standard&Poors500. Também foram considerados o prêmio de risco Brasil e a taxa de inflação norte americana.

      A melhora da taxa de retorno nos próximos leilões de rodovias ocorre num cenário em que as grandes empreiteiras em atividade no país estão sendo investigadas na Operação Lava Jato por suposta participação no escândalo de corrupção na Petrobras.

      (Por Luciana Otoni)

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