Governo espera gastar R$ 50 bi a menos até 2026 com nova regra da aposentadoria
Cálculo foi apresentado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em coletiva de imprensa; sistema aprovado pelo Congresso e vetado pela presidente Dilma representaria despesa adicional de R$ 100 bilhões até 2030, disse ele; de acordo com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, a nova fórmula é uma solução momentânea
BRASÍLIA (Reuters) - A nova regra de aposentadoria na medida provisória editada pelo governo federal representa 50 bilhões de reais a menos em gastos com Previdência até 2026, enquanto o sistema aprovado pelo Congresso e vetado pela presidente Dilma Rousseff significaria uma despesa adicional de 100 bilhões de reais até 2030, disse nesta quinta-feira o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Já o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a Medida Provisória 676, publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira e que altera a fórmula para a aposentadoria, não gera nenhuma deterioração em relação à situação anterior do ponto de vista fiscal.
Ministro diz que fórmula para aposentadoria em nova MP é solução momentânea
O ministro da Previdência, Carlos Gabas, disse que a nova fórmula para a aposentadoria, que consta de medida provisória publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, é uma solução momentânea.
Ao comentar a MP 676, Gabas disse que a solução definitiva deve ser debatida no Fórum Nacional de Previdência Social.
Sobre reduzir meta de primário, Levy diz que "por enquanto" meta é aprovar desonerações
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, evitou comentar nesta quinta-feira se o governo estuda reduzir a meta de superávit primário deste ano.
Questionado sobre se a meta de economia para pagamento de juros, de 66 bilhões de reais, teria de ser reduzida, o ministro disse apenas: "por enquanto, minha meta é conseguir passar a desoneração (da folha de pagamento) no Congresso", durante entrevista coletiva para explicar as novas regras de aposentadoria dentro da Previdência.
(Reportagem de Marcela Ayres)
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