Governo prevê rombo acima de R$ 100 bilhões em 2017
Ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 29, que o déficit primário de 2017 do país será acima de R$ 100 bilhões; sem falar em números, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo deve enviar na próxima semana ao Congresso Nacional uma alteração no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 com novos parâmetros; "Temos que dizer qual é a verdade e a realidade. Estamos calculando e apresentando as medidas para reverter esse quadro. Isso que é o mais importante", disse Meirelles
247 com agências Reuters e Brasil - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 29, que o déficit primário de 2017 do país será acima de R$ 100 bilhões.
Para 2016, o Congresso Nacional deu aval para que o governo central --governo federal, Banco Central e Previdência-- registre déficit primário de até 170,5 bilhões de reais, em meio ao cenário de forte recessão.
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou hoje (29) que o Brasil vive uma situação fiscal difícil, tanto para os estados quanto para a União, com pouco espaço para investimentos. Segundo o ministro, é possível, porém, reverter esse quadro trazendo confiança para os investidores e consumidores, sendo "realista" e dizendo a verdade sobre os números da economia.
Ele disse que a meta fiscal de 2017 também será negativa, mas realista, e não quis antecipar os números. "Temos que dizer qual é a verdade e a realidade. Estamos calculando e apresentando as medidas para reverter esse quadro. Isso que é o mais importante." De acordo com o ministro, o governo deve enviar na próxima semana ao Congresso Nacional uma alteração no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 com novos parâmetros.
Meirelles fez as afirmações durante a abertura do 6º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública, após ouvir o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), reclamar da estrutura federativa existente no país. Segundo Taques, atualmente os governadores são "chefes de departamento" da União.
"Hoje, os governadores não passam de chefes de departamento de uma pessoa jurídica maior chamada União Federal. Os governadores de estado hoje não passam de gerentes de banco de uma matriz maior chamada União Federal", reclamou.
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