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      Governo tem déficit primário de R$ 6,7 bi em novembro

      O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 6,711 bilhões de reais em novembro, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira

      O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 6,711 bilhões de reais em novembro, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (Foto: Leonardo Attuch)
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      BRASÍLIA (Reuters) - O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 6,711 bilhões de reais em novembro, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

      Nos acumulado do ano até o mês passado, a economia feita para o pagamento de juros estava negativa em 18,320 bilhões de reais.

      (Por Luciana Otoni)

      Abaixo, reportagem da Agência Brasil:

      Déficit primário em novembro foi o pior da série histórica

      Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil 

      O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve resultado primário deficitário em R$ 6,711 bilhões em novembro. Isso significa que o esforço fiscal não foi suficiente para garantir a economia para pagamento dos juros da dívida. O número é o pior para meses de novembro desde o início da série histórica, em 1997. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Tesouro Nacional.

      Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro. A meta reduzida de superávit primário para 2014 é R$ 10,1 bilhões. Originalmente, era R$ 80,7 bilhões, mas foi reduzida em razão da queda na arrecadação e aumento de gastos.

      De janeiro a novembro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 2,8%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. As despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.

      O maior crescimento, entretanto, ocorreu nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e capital, que subiram 18,4%. Nessa rubrica, as variações mais significativas foram o aumento de 16,4% nas despesas discricionárias (geralmente investimentos, que o governo pode ou não executar) e de 33,9% nas despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

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