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      Grécia pede mais prazo para acordo com credores

      O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, pediu aos ministros das Finanças europeus flexibilidade e que estendam o prazo da ajuda financeira ao país por mais algumas semanas, para que haja um resultado do referendo sobre as exigências dos credores gregos; europeus não se mostram dispostos a aceitar e calote se aproxima

      O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, pediu aos ministros das Finanças europeus flexibilidade e que estendam o prazo da ajuda financeira ao país por mais algumas semanas, para que haja um resultado do referendo sobre as exigências dos credores gregos; europeus não se mostram dispostos a aceitar e calote se aproxima (Foto: Leonardo Attuch)
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      Por Renee Maltezou

      BRUXELAS (Reuters) - O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, pediu aos ministros das Finanças europeus flexibilidade e que estendam o prazo da ajuda financeira ao país por mais algumas semanas, para que haja um resultado do referendo sobre as exigências dos credores gregos.

      Atenas convocou durante a noite um reforma para o povo escolher sobre essas mudanças, contra a vontade de lideranças europeias que se reúnem para bater o martelo sobre um acordo para impedir que a Grécia entre em moratória na terça-feira, quando o prazo de pagamento do empréstimo expira. O não pagamento pode abrir caminho para a saída da Grécia da zona do euro.

      “Vamos sugerir a eles que, sob essas circunstâncias, devemos ter uma extensão por algumas semanas, para assegurar que o povo seja ouvido”, disse Varoufakis à Reuters, a caminho do encontro com o Eurogrupo.

      “E aí nos comprometemos, como um governo responsável, àquilo que os eleitores decidirem. Precisamos chegar a um acordo muito rápido com nossos credores e nossos parceiros e as instituições, no espírito do veredicto do povo.”

      Os comentários salientam a vontade do governo de esquerda de negociar com os credores, mesmo após o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, ter rejeitado o que chamou de “ultimato”, classificando as propostas do Eurogrupo de “chantagem”.

      Ainda há dúvidas sobre até que ponto os gregos conseguirão a extensão, depois que os ministros europeus terem comentado que a decisão de convocar o referendo para o dia 5 de julho, depois do prazo final de pagamento, efetivamente fechou as portas para mais negociações.

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