Guarda-roupa dos brasileiros ficou mais pobre depois do golpe
A crise econômica em que Michel Temer e seus aliados mergulharam o país para permitir a derrubada de Dilma Rousseff atingiu também o guarda-roupa dos brasileiros: com a recessão, a venda de peças de roupa social caiu 25%, enquanto o mercado geral perdeu 11,5%; isso indica que, com o golpe e a recessão, as pessoas têm dado preferência às roupas casuais
247 - A recessão do golpe que derrubou Dilma Rousseff potencializou uma tendência que já se observava na moda, a do uso de calças casuais. Em dois anos, a venda de peças sociais caiu 25%, enquanto o mercado geral perdeu 11,5%.
Os dados são da consultoria Iemi, que monitora o desempenho desse mercado.
Com a crise, as peças polivalentes ganharam fatia de mercado, afirma Marcelo Prado, sócio da empresa.
"Na recessão, o guarda-roupas dos brasileiros fica ainda mais informal, porque os consumidores postergam as compras de itens que só vão usar em poucas ocasiões", afirma Prado.
As calças sociais também estão associadas ao uso no trabalho, e com a alta do desemprego, ela perde mais vendas que as de outras modalidades, segundo ele.
As peças de uso profissional, como as de uniformes, foram as que tiveram o segundo pior desempenho durante a crise —queda de 22,4%.
As informações são da coluna Mercado Aberto da Folha de S.Paulo.
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