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Economia

Guedes já fala em pagar auxílio de apenas R$ 200 a trabalhadores

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já admite que talvez seja necessário prorrogar o auxílio emergencial para desempregados e autônomos, mas fala em reduzir o auxílio de R$ 600 para R$ 200 aos mais atingidos pela Covid-19. Também pretende desonerar a folha de pagamento das empresas, contanto que o governo crie um novo imposto nos moldes da antiga CPMF

Ministro da Economia, Paulo Guedes, fala em coletiva de imprensa em Brasília 16/03/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, já admite que talvez seja necessário prorrogar o auxílio emergencial para desempregados e autônomos, mas afirma que o programa não deve ser permanente e defende uma redução do atual valor de R$ 600. O titular da pasta aponta R$ 200 como uma quantia possível de ser paga aos trabalhadores por mais um ou dois meses. De acordo com ele, o governo não tem orçamento para pagar R$ 600 para quase 60 milhões de pessoas por muito tempo. 

Guedes falou sobre a redução do auxílio durante reunião, na terça-feira (19), com empresários do setor de serviços. "Ele falou da possibilidade de pensar em uma fórmula de sair dessa situação sem desproteger as pessoas, na medida em que a crise de saúde também vai diminuindo", disse uma fonte que participou da reunião. O relato foi publicado no jornal Correio Braziliense

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A avaliação do ministro demonstra que o governo Jair Bolsonaro continua sinalizando a falta de empatia para com a classe trabalhadora, que já sofre com o coronavírus, com os efeitos da PEC do Teto dos Gastos, que congela investimentos públicos por 20 anos, e com os cortes de direitos trabalhistas. Esses duas últimas medidas já haviam sido colocadas em prática bem antes do início da pandemia, ainda no governo Michel Temer e foram mantidas pela atual gestão. 

Novo imposto

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No encontro, o ministro afirmou também que pretende desonerar a folha de pagamento das empresas para incentivar a geração de empregos no pós-pandemia. Em compensação, a ideia seria criar um imposto sobre movimentações financeiras, nos moldes da antiga CPMF. 

De acordo com uma fonte que participou da conversa, a medida está em estudo porque transferir o custo da folha de pagamentos para o imposto único que deve ser criado pela reforma tributária deixaria a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) muito alta, possivelmente perto de 35%. "O governo vai precisar de uns R$ 300 bilhões por ano para acabar com a contribuição. Isso elevaria em mais 10 pontos percentuais a alíquota do IVA", disse.

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