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Economia

Haddad: "corte de 0,50% na Selic sinaliza que estamos na direção certa"

Este é o primeiro corte na taxa em três anos, e o Copom sinalizou que pode haver um novo corte de mesma magnitude em setembro

Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil)
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247 — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), utilizou sua conta no Twitter para comentar a decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 13,25% ao ano. Este é o primeiro corte na taxa em três anos, e o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que pode haver um novo corte de mesma magnitude em setembro.

Para Haddad, a redução da Selic representa um passo importante no sentido de impulsionar o crescimento econômico sustentável para todos os brasileiros. O ministro destacou que a decisão mostra que o país está na direção correta e reforça o compromisso do governo com a estabilidade econômica e a melhoria das condições de vida da população.

A decisão do Copom não foi unânime, mas prevaleceu a visão de que o corte de 0,50 ponto percentual é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista, necessária para o processo de desinflação. O comunicado da reunião também mencionou a expectativa de novos cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões.

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O cenário inflacionário mais favorável foi um dos fatores que levaram à decisão de reduzir a taxa básica de juros. O Banco Central considerou, inclusive, a possibilidade de reduzir a Selic para 13,50%, mas optou pelo corte de 0,50 ponto em função da melhoria das projeções para a inflação.

A decisão do Copom era esperada por analistas do mercado financeiro, conforme pesquisa da Reuters que consultou 46 economistas. Todos eles esperavam uma redução na taxa básica de juros, sendo que a maioria projetava um corte de 0,25 ponto percentual, enquanto um grupo menor apostava em um recuo de 0,50 ponto.

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Com a redução da Selic para 13,25%, a taxa de juros ainda se mantém elevada, situando-se 11,25 pontos percentuais acima da mínima histórica de 2% ao ano, alcançada durante a pandemia de Covid-19 e que vigorou até março de 2021.

O corte na taxa de juros é um movimento importante para estimular o consumo e os investimentos no país, o que pode contribuir para o crescimento econômico e a geração de empregos. 

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