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Economia

Homebroker ou corretora: o que é melhor?

H muitos e diferentes servios no mercado para se investimento em aes. Saiba escolher o ideal e evitar prejuzos e dor de cabea

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Por Lu Miranda – Imagine que você queira fazer uma reforma na sua casa. O material de obra pode ser de qualidade e vai ter um preço mais elevado. Também há à disposição na loja os produtos mais básicos, com valores mais acessíveis. Para o serviço, em lojas do tipo “faça você mesmo”, você encontra produtos e ferramentas que podem te possibilitar fazer pequenos reparos sozinho. Nenhuma garantia de um acabamento perfeito. Pode faltar a você o conhecimento, a experiência sobre a execução do trabalho.

Se a obra é grande, há a necessidade de contratar um pedreiro. Você pode pedir referências sobre o profissional, a fim de não ter dor de cabeça durante a obra. O pedreiro menos capacitado pode oferecer o trabalho por um custo menor. O profissional com treinamento vai cobrar mais caro, mas pode te dar mais garantia de satisfação ao término da reforma.

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Também é possível a contratação de uma construtora. A empresa vai dispor de uma equipe de profissionais, do engenheiro ao arquiteto até o ajudante de pedreiro e vai se responsabilizar por eventuais contratempos na obra. A qualidade do serviço é a referência da empresa e é o que garante a conquista de novos clientes.

Os serviços oferecidos no mercado de ações têm semelhança com a situação da reforma na casa.  O material da obra é a ação, que pode ser de empresa próspera ou com problemas financeiros. O serviço feito por conta própria é como operar ações sozinho, pelo computador, via homebroker. O pedreiro, qualificado ou não, pode ser comparado ao operador profissional autônomo. E a construtora foi citada para lembrar as corretoras de valores.

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Em matérias anteriores, demos várias dicas sobre como escolher os papéis ideais para o investimento. Resolvida esta primeira etapa, hora de escolher um modo de investir. Antes de qualquer opção, é muito importante pegar referências com conhecidos e amigos. Saber deles qual foi o corretor ou corretora que os ajudaram, caso tenham sido bem sucedidos no investimento em ações.

Este é um dos conselhos de Luiz Gustavo Medina, economista e co-autor da série de três livros “Investindo em ações – os primeiros passos”. Tanto na busca por um corretor autônomo ou por um homebroker, o importante é ter uma boa indicação.

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O homebroker é um programa de computador que permite ao investidor fazer operações sozinho. O investidor preenche a ordem de compra ou venda da ação e as condições do negócio, basicamente, a que preço quer que o negócio seja executado. As informações seguem para o sistema do banco ou corretora que oferece o serviço e, em seguida, são repassadas para a BM&FBovespa.

Mas Medina faz um alerta sobre o uso do homebroker. Para usá-lo e evitar perdas nas operações, é importante ter conhecimento sobre as ações negociadas e sobre as condições de mercado e da economia. “As pessoas não querem gastar muito e optam pelo homebroker sem informações. Muita gente não consegue desempenho no médio e longo prazos e desiste depois de perder muito dinheiro. Neste momento da economia, não está fácil para o gestor, imagina para uma pessoa sozinha e despreparada”.  

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Para operar pelo homebroker, o preço médio é de R$15,00 por operação. No entanto, há corretoras que oferecem preços muito baixos. Algumas cobram menos de R$1,00.

No lugar do homebroker, Medina recomenda os serviços das corretoras, desde que também sejam bem recomendadas. O serviço é mais caro e a cobrança depende do perfil do cliente e do valor dos investimentos. Os preços praticados também levam em conta serviços adicionais como relatórios, análises e informações junto aos corretores. Nas corretoras, uma equipe responde pelo sucesso do conjunto das operações e é a imagem da empresa no mercado que está em jogo. Há economistas, analistas e elaboração de estudos que dão mais suporte às decisões dos corretores sobre os investimentos dos clientes. O corretor deve ser um profissional “antenado” nas notícias e no mercado, atento aos balanços de empresas e fatos relevantes nas páginas na internet das companhias com ações na bolsa.

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Cada corretora tem uma forma de trabalhar. O ideal é aquela que dá atenção ao cliente, que orienta sobre as operações. O ganho da corretora é uma porcentagem sobre cada operação e  varia de uma instituição para outra.

O ponto negativo, segundo Medina, é que, para muitas corretoras, não é interessante ter cliente com baixo potencial de investimento. Em geral, quem tem menos de R$5 mil não recebe um atendimento exemplar e é direcionado ao homebroker.

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Além dos valores cobrados pelos serviços no mercado de ações, há outras taxas que os investidores devem conhecer. Na BM&FBovespa, as tarifas são chamadas emolumentos. Sobre cada transação recebida dos homebrokers ou das corretoras, a bolsa cobra 0,0345%.

A manutenção das ações, conhecida como custódia, também tem um custo. Pode ser feita por algumas corretoras, mas o mais comum é ficar sob responsabilidade da CBLC, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, que pertence à BM&FBovespa. Por mês, esta custódia custa R$6,90. Caso o valor investido seja acima de R$300 mil, há a cobrança de taxas de uma tabela especial.

http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/regulacao/acoes/custos-operacionais/custos-operacionais.aspx?idioma=pt-br

O investidor também deve ter atenção com a cobrança de impostos sobre as operações. Pelo Imposto de Renda, a Receita Federal cobra 15% do lucro das operações que superam uma movimentação de R$20 mil no mês. Abaixo desde valor, há isenção. Por exemplo, se o investidor faz uma compra de ações no valor de R$8 mil e, no mesmo mês, vende R$9 mil em papéis, não paga imposto de renda sobre o lucro. Mas, se compra R$10 mil e vende R$11 mil no período, paga os 15% sobre o ganho obtido nas operações.

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