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Economia

IBGE desmente Temer sobre PIB brasileiro, que foi o 3º pior em 44 países

Enquanto Michel Temer solta fogos de artifício comemorando o crescimento de 0,2% no PIB do segundo trimestre, o IBGE, ciente de que a economia está estagnada, põe o número nos termos corretos; "É uma variação positiva. A gente nem chama de crescimento. Apontamos crescimento quando é superior a 0,5%", ponderou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Pali; o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores; numa comparação com outros 44 países, o desempenho do Brasil foi superior apenas aos crescimentos de Taiwan e Cingapura (ambos cresceram 0,1%) e igual ao de Portugal

Enquanto Michel Temer solta fogos de artifício comemorando o crescimento de 0,2% no PIB do segundo trimestre, o IBGE, ciente de que a economia está estagnada, põe o número nos termos corretos; "É uma variação positiva. A gente nem chama de crescimento. Apontamos crescimento quando é superior a 0,5%", ponderou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Pali; o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores; numa comparação com outros 44 países, o desempenho do Brasil foi superior apenas aos crescimentos de Taiwan e Cingapura (ambos cresceram 0,1%) e igual ao de Portugal (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 'tirou da chuva o cavalinho' de Michel Temer, que faz festa com o crescimento de 0,2% no PIB do segundo trimestre.

Ciente de que a economia está estagnada, o instituto esclarece que o avanço "é uma variação positiva", mas não chega a ser chamado de "crescimento". "Apontamos crescimento quando é superior a 0,5%", ponderou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Pali.

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O PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Numa comparação com outros 44 países, o desempenho do Brasil foi superior apenas aos crescimentos de Taiwan e Cingapura (ambos cresceram 0,1%) e igual ao de Portugal (leia mais aqui).

Leia mais sobre a posição do IBGE na reportagem do Portal Vermelho:

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IBGE desmente Temer sobre PIB de 0,2%: "Nem chamo de crescimento"

Em visita à China, Michel Temer solta fogos de artifício com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam que o Produto Interno Bruto (PIB), isto é, a soma de todas as riquezas produzidas no país, fechou o segundo trimestre do ano com "alta" de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente.

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Os números demonstram que a economia está estagnada. Mas Temer e membros da equipe econômica do governo e da imprensa trataram do assunto como um sinal de "recuperação" da economia.

"Teve uma boa solução. Mostra o que estamos revelando ao longo tempo: o Brasil está crescendo e se recuperando", disse o ilegítimo ao desembarcar em Pequim.

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O próprio IBGE desmentiu Temer e afirma que ainda não é possível dizer que a economia está em recuperação. "É uma variação positiva. A gente nem chama de crescimento. Apontamos crescimento quando é superior a 0,5%", ponderou coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Pali.

Com a economia no fundo do poço, com 12 baixas seguidas, foi a primeira alta no período. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 0,3%.

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O PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

No semestre, o PIB fecha com "variação nula" em relação ao primeiro semestre de 2016, alcançando, em valores correntes, R$ 1,639 trilhão.

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Retração dos investimentos

Dados do IBGE mostram ainda que a política econômica de Temer e Henrique Meirelles está longe de acabar. De acordo com o instituto, a formação bruta de capital fixo (FBCF) — referência para o investimento — despencou 6,5% frente ao segundo trimestre de 2016, sendo o 13º resultado negativo nesse tipo de comparação.

Nem mesmo o Goldman Sachs, agência de especulação, comemorou a tal "recuperação" dita por Temer. Segundo o economista-chefe para América Latina, Alberto Ramos, o investimento brasileiro encolheu 29,7% desde o terceiro trimestre de 2013, às vésperas do começo da crise, retrocedendo ao mesmo nível do segundo trimestre de 2009, oito anos atrás.

"O encolhimento do estoque de capital na economia (redução da relação entre capital e trabalho) compromete o crescimento da produtividade, reduz o PIB potencial e vai dificultar a recuperação da economia", disse ele, em relatório divulgado após a publicação dos números do IBGE.

A taxa de investimento no segundo trimestre deste ano 2017 foi equivalente a 15,5% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (16,7%) e no pico de 21,1% no segundo trimestre de 2013.

No trimestre, período apontando por Temer como "positivo", o investimento registrou queda de 0,7% em relação ao primeiro trimestre, a quarta queda consecutiva. No acumulado em 12 meses, a queda é de 6,1%.

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