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Economia

Ibovespa dispara e reforça pressão por corte nos juros após queda da inflação

Com queda da inflação acima do esperado, mercado financeiro avalia que juros podem cair a partir de agosto

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Stuckert | Reuters)
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Reuters - O Ibovespa renovava máximas em sete meses nesta quarta-feira, encostando nos 116 mil pontos, após dados sinalizando melhora no cenário para a inflação no país e corroborando as apostas de uma corte mais cedo da taxa Selic.

Às 10:52, o Ibovespa subia 1,15 %, a 115.923,04 pontos. Na máxima, chegou a 115.978,12 pontos, maior patamar intradia desde 9 de novembro de 2022.

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O volume financeiro no pregão somava 4,9 bilhões de reais. Na quinta-feira, não haverá negociação no mercado de renda variável da B3 em razão do feriado de Corpus Christi.

De acordo com o IBGE, o IPCA subiu 0,23% em maio, após alta de 0,61% em abril, acumulando em 12 meses aumento de 3,94%. Expectativas compiladas pela Reuters apontavam elevação de 0,33% e 4,04%, respectivamente.

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A meta para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

"A abertura qualitativa mostrou continuidade da melhora na composição", avaliou a estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo.

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>>> Inflação desacelera para 0,23% em maio e chega a 3,94% em 12 meses; queda aumenta pressão por corte nos juros

Tal cenário tende a reforçar movimento desencadeado pelo IPCA-15 de maio, que desacelerou mais do que o previsto, levando muitos a apostar que o Banco Central dará início ao ciclo de cortes da taxa básica de juros em agosto.

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"A melhoria das perspectivas de inflação, o fortalecimento do real e a estabilização das expectativas de inflação devem sustentar um pivô da política monetária em 2-3 meses", afirmou o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

De acordo com a equipe da corretora Commcor, após dados recentes da inflação mostrarem um arrefecimento dos preços além do esperado, a expectativa de que um corte na Selic está cada vez mais próximo ganhou espaço.

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"Boa parte das projeções que antes indicavam a reunião (do Comitê de Política Monetária do Banco Central) de setembro como o início de tal ciclo agora migraram...para a reunião dos dias 1 e 2 de agosto", afirmou em relatório a clientes mais cedo.

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