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Economia

Ibovespa fecha a sexta-feira em alta de 0,26%

Bolsa brasileira reverte queda dos ltimos dias, mas acumula perda de 10% na primeira semana de agosto; Europa fechou em baixa pelo sexto dia consecutivo;

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247_A bolsa brasileira conseguiu se recuperar das fortes perdas no início dos negócios desta sexta-feira e encerrou o dia em alta de 0,26% aos 52.949 pontos. Na primeira semana de agosto, porém, o Ibovespa perdeu 10%. No ano, a queda é de 23,6%.

Entre as ações em destaque, Usiminas, MMX (que havia caído 16% na quinta-feira) e Lojas Americanas (que apresentou o balanço trimestral e agradou, apesar do mau resultado da B2W). As maiores perdas ficaram com Marfrig (pelo segundo dia consecutivo), Tam e B2W.

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Apesar de as bolsas europeias terem fechado em baixa, veio da Europa a notícia que aliviou a pressão sobre os mercado globais. A Itália antecipou em três anos seu plano de austeridade econômica, o que pode fazer o BCE comprar os títulos do país e reduzir a perssão sobre a dívida italiana.

Nos EUA, o dia não apresentou uma tendência clara. Dow Jones fechou em alta; S&P 500 estável e Nasdaq em baixa.

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FINAL DA TARDE - O Ibovespa voltou a operar no azul e acumula valorização de 0,23% às 15h30. Nos EUA, a tendência não é clara. S&P 500 em alata; Nasdaq em baixa. Na Europa, todas as bolsas fecharam o dia no vermelho. É o sexto pregão consecutivo de baixa para o mercado europeu. França -1,26%, Alemanha -2,78%, Inglaterra -2,71%, Espanha -0,18%.

MEIO DA TARDE - A gangorra nas bolsas mundiais está, agora, na parte de cima. O Ibovespa, que chegou a ceder 3%, às 14h15 voltou à estabilidade com -0,01%. Nos EUA, as bolsas também ensaiam uma virada da linha vermelha: o S&P 500 está em alta de 0,25%; Dow Jones sobe 0,19% e Nasdaq está em estabilidade. A situação na Europa, porém, não mudou e as bolsas continuam em baixa. 

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Marfrig continua com a maior perda do dia: -6%; Duratex dispara 6,2%.

TARDE - O alívio para os mercados mundiais durou pouco. Às 13h, uma nova avalanche tomou conta das bolsas de valores mundiais. O Ibovespa perdia 2,7%, Nasdaq e S&P 500 -3,3% e -2,5%; Inglaterra e Alemanha, -2,7 e -2,4%. O aumento dos receios com a recessão global são mais fortes do que dados de criação de emprego (nos EUA) ou de lucratividade do setor corporativo. É um dia para se ficar atento aos bruscos movimentos.

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Entre os papéis da bolsa, Gol está em baixa de 7,5%, Embraer e Marfrig, -7,3%.

MANHÃ - O Ibovespa não segurou os ganhos do início dos negócios e já opera no campo negativo. Às 11h50, a bolsa caía 1,2%. A Marfrig, que ontem derreteu 13%, desaba mais 7% e é o papel que ocupa a lanterna do mercado brasileiro. Embraer, -5%, vem logo a seguir. A MMX, que ontem derreteu mais de 16%, lidera os ganhos do dia com quase 3%.

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Na Europa, apenas a bolsa da espanha está em alta, de 0,82%. As demais seguem em baixa. Nos EUA, apesar da criação de novos postos de trabalho, as bolsas estão em baixa. A Nasdaq perde 1,16%.

O dia deve ser nervoso nos mercados mundiais, com muita volatilidade e busca por uma tendência. É provável que os índices virem uma gangorra nesta sexta-feira.

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MANHA - Ufa! Enfim, uma noticia boa. Nos Estados Unidos, o anúncio da criação de 117 mil novas vagas de emprego em julho mexeu com os mercados mundiais e pode reverter o péssimo humor do início dos pregões. Como reflexo, o índice Bovespa abriu em alta de 0,38%.

PRÉ-ABERTURA - Um verdadeiro massacre  da serra elétrica no valor das empresas de todo o mundo continua acontecendo hoje, como ontem, em todos os mercados. As bolsas que já fecharam, as asiáticas, sofreram cortes profundos, com quedas de 3,72%, em Tóquio, de 4,3%, em Hong Kong, e de 3,7%, na Coreia. As bolsas que já abriram, as europeias, também estão sob ataque, com perdas de 2,4%, em Londres, de 2,7%, em Frankfurt, e de 1,3%, em Paris (8h45 de Brasília).

A fúria vendedora se alastra em todo o mundo com a percepção dos investidores de que o futuro da economia reserva menos lucros, menos vendas, mais turbulência e recessão. A origem do problema são os países centrais, os Estados Unidos e todos os que estão na Zona do Euro.

A principal expectativa para hoje é o anúncio, por volta de 9h30, dos dados de emprego dos Estados Unidos. A expectativa é de criação de 75 mil novos empregos em julho, ante 15 mil em junho, e um índice de desemprego de 9,2%. Qualquer dado fora desse zodíaco irá gerar mais pessimismo no mercado, ampliando a sensação de recessão.

A possibilidade de números favoráveis é considerada baixo. Se houver um dado positivo, como a criação de mais vagas que a esperada, porém, poderá surgir aí a famosa luz no final do túnel. Vai dar esperanças de que a maior economia do planeta poderá se recuperar.

O Brasil permanece na condição de espectador, pois a economia tem bons fundamentos e se diferencia dos problemas que os países desenvolvidos enfrentam. A questão é que há muito dinheiro investido aqui dos grandes administradores de recursos internacionais. Quando o mundo aperta e eles sofrem perdas nos demais mercados, a tendência é uma venda generalizada, inclusive no Brasil, que tem muita liquidez, para cobrir seu rombo em outros mercados.

É um mercado para ficar atento e acompanhar. O que não dá é ficar brincando.

 Leia abaixo como foi o dia de pânico ontem, em reportagem publicada pelo 247:

247_A tensão nas bolsas de valores de todo o mundo continua alta. Qualquer declaração dos principais líderes internacionais pode ser interpretada para o bem ou para o mal. Na manhã desta quinta-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude-Trichet, colocou mais lenha no pânico internacional. "As incertezas permanecem particularmente altas", disse ele. A fumaça de uma recessão global assustou e provocou o efeito manada (aquele comportamento em que todos correm para uma direção sem ter motivo) e derrubou os mercados de ações de todo o planeta, mesmo com a manutenção da taxa de juro da zona do euro estável em 1,5%. O Banco da Inglaterra também não mexeu no seu juro básico, de 0,5%. Mesmo assim, a fuga do risco foi imediata. Nessa crise praticamente instalada, o Ibovespa chegou a operar em baixa de 6% no final da manhã. Era a primeira vez em dois anos que o principal índice da bolsa brasileira baixava dos 55 mil pontos. E encerrou o dia com queda de 5,67% aos 52.838 pontos. No ano, a queda acumulada é de 23,8%.

Durante praticamente todo o pregão, o Ibovespa não registrava nenhuma ação em alta. Estavam todas sob a linha vermelha. Mas, pouco antes do fechamento, dois papéis conseguiram se salvar: JBS, com valorização de 0,47%, e Transmissão Paulista, estável. A avalanche levou duas ações das empresas de Eike Batista para o final do penhasco: a mineradora MMX e a empresa logística LLX perderam mais de 16% e 13,2%, respectivamente. A Marfrig caiu 13,3%. Petrobras caiu 7,4% e Vale -5,7%. O dólar subiu 1,2% e está sendo negociado a R$ 1,58.

As bolsas internacionais seguiram o mesmo caminho e fecharam com forte baixa. Na Europa, a Itália -5,1%, França -3,9%, Alemanha -3,4%, Inglaterra -3,4% e Espanha -3,9%. Foi a quinta queda consecutiva dos mercados europeus. No ano, a pior perda é do mercado de Milão (-20%), seguida por Paris (-12,7%) e (-11,9%). Nos Estados Unidos, mesmo com o menor número de pedidos de auxílio desemprego, Dow Jones -4,3%, Nasdaq -5% e S&P 500 -4,8% completaram a lista do pânico instalado no mundo.

Para esta sexta-feira, a situação não deve ser diferente. Na Europa, a preocupação são os problemas fiscais nos países que integram a Zona do Euro, em especial a Itália. Nos EUA, a expectativa está voltada aos dados sobre a criação dos postos de trabalho em julho. O mundo está em busca de forças para confirmar uma recuperação econômica. Mas, no meio da correria, fica difícil encontrar uma saída.

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