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Economia

Imóveis para todos os bolsos

Feiro da Caixa oferece mais de 190 mil unidades em trs dias. Saiba o que preciso para fechar negcio e quais as precaues que voc deve ter para evitar problemas

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Por Márcio Kroehn_247 - O mercado imobiliário começou 2011 com o pé no freio. As vendas de imóveis novos em São Paulo caíram 45% em janeiro e 34,6% em fevereiro na comparação com os mesmos períodos do ano anterior. Os dados são os mais recentes informados pelo sindicato da habitação, Secovi, mas não houve motivos para uma reversão do cenário nos últimos dois meses. Esse pode ser um ótimo momento para quem precisa comprar uma casa ou um apartamento. Como diz uma regra do mercado financeiro, é na baixa que estão os melhores negócios. A partir da sexta-feira 13, a Caixa começa a sétima edição do seu tradicional Feirão. Na capital paulista, o Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul, recebe os estandes das construtoras e das corretoras. No mesmo final de semana, o evento acontece em Curitiba, Uberlândia, Salvador e Fortaleza.

Para esta edição, a quantidade de imóveis em São Paulo aumentou, o que deve beneficiar o bolso do comprador. Afinal, quanto maior a oferta, maior a competição pela preferência do consumidor e o preço final deve ficar mais em conta. Na comparação com o ano passado, há 40 mil unidades a mais à venda, com valores que vão de R$ 65 mil a R$ 9 milhões. Se os 147 mil imóveis usados e 48 mil novos vão disputar a atenção dos visitantes, o financiamento virá de uma só fonte. Os interessados em fechar um bom negócio devem estar cientes de que o evento é exclusivo da Caixa e nenhuma outra instituição financeira poderá estar presente para disputar as melhores taxas e condições. O banco público oferecerá juros de 4,5% a 13,5% ao ano mais a taxa referencial (TR) para todos os empréstimos.

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Por isso, a pressa deve ser deixada de lado. Antes de fechar a compra de um imóvel, guarde todas as informações e reserve alguns dias na semana para pesquisar com outros bancos as condições de financiamento. Todos eles oferecem o mesmo instrumento, chamado de carta de crédito, um documento que mostra o valor máximo de crédito que você pode conseguir. “A carta de crédito é uma condição favorável para tentar melhorar o preço final do imóvel. É uma demonstração para as construtoras e corretoras de que há um enorme potencial de venda”, diz Nédio Rosselli Filho, gerente regional de construção civil da Caixa. Embora os juros do banco público sejam um dos mais competitivos do mercado imobiliário, outras instituições estão de olho nos bons pagadores e podem ser agressivas para que você feche o empréstimo com eles. Qualquer mínima redução na taxa de juro fará uma diferença enorme no seu bolso, ainda mais com prazos que podem chegar a 30 anos.

A euforia é outro sentimento que deve ficar sob controle. Com tantas ofertas em um mesmo lugar, a assinatura de um contrato pode leva-lo a se decepcionar no futuro. A Caixa orienta os consumidores a visitarem o bairro e a casa ou o apartamento para se certificar das condições que irá encontrar. É bom lembrar que os vendedores são treinados para destacar as melhores partes do negócio. “O ambiente é propício para as pessoas fecharem negócios sem avaliar a localização ou as características do imóvel que ela terá que viver nos próximos anos”, diz Ricardo Almeida, professor de finanças do Insper. Além disso, é bom se orientar sobre os prazos de entrega dos imóveis novos. Muitos consumidores que compraram na planta, nos últimos meses, têm convivido com atrasos. A Caixa, porém, diz que não há nenhum histórico de problemas de entrega no banco. “As cláusulas permitem, em média, seis meses de tolerância, mas os prazos estão sendo cumpridos. Temos apólices de seguro tanto para a construção como para o término das obras, que podem ser acionados”, afirma Rosselli Filho.

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Para quem não quer deixar a oportunidade passar, a Caixa vai aprovar o crédito no mesmo dia. Para isso, será preciso levar RG ou documento com foto, CPF, certidão de casamento, comprovante atual de residência e comprovação de renda. Os assalariados precisam dos três últimos holerites. Já os profissionais liberais têm que separar o extrato bancário dos últimos seis meses, faturas de cartão de crédito e, de preferência, contas recorrentes como consórcio ou escola dos filhos. O casal pode juntar a renda para aumentar o valor do empréstimo. A consulta ao FGTS é feita na hora, mas para usá-lo é preciso levar o imposto de renda para confirmar que não há nenhum imóvel em seu nome. E os recursos desse fundo só podem ser utilizados para compras de até R$ 500 mil.

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