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Economia

Impasse nos EUA: Obama vetaria plano Republicano

Presidente quer acordo bipartidrio e Senado ficar em sesso at encontrar soluo para o teto da dvida pblica

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Os líderes do Senado dos EUA anunciaram que a Casa ficará em sessão até que um acordo sobre como elevar o teto da dívida pública seja alcançado, à medida que os formuladores de políticas públicas continuam a enfrentar um prazo final iminente para aumentar o limite para tomada de empréstimos em pouco mais de duas semanas.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, ameaçou no passado manter os formuladores de políticas públicas em Washington nos fins de semana quando a maioria viaja de volta aos seus Estados de origem, mas raramente cumpriu a ameaça. No entanto, o anúncio de Reid nesta segunda-feira foi rapidamente aprovado pelo líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, que disse: "precisamos ficar todos os dias, até resolver essa crise que o nosso país enfrenta".

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O teto da dívida deve ser elevado pelo Congresso até o dia 2 de agosto, caso contrário o Tesouro não conseguirá cumprir todas as suas obrigações, incluindo a capacidade de pagar o serviço da dívida.

As negociações entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes congressistas parecem ter sido interrompidas, sem reuniões agendadas nesta semana depois que o grupo se reuniu todos os dias na semana passada. Uma rodada de negociações anterior, liderada pelo vice-presidente Joe Biden, também não resultou num acordo.

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Comunicado divulgado hoje pela Casa Branca informa que o presidente Obama vetaria um plano proposto pelos deputados republicanos para aumentar o teto da dívida do país, reduzir os gastos e limitar gastos futuros. "Em vez de buscar uma declaração política vazia e metas políticas irrealistas, é necessário nos mover além da política simples e encontrar um terreno comum bipartidário", afirmou a Casa Branca.

Líderes da Câmara colocarão em votação seu plano com a abordagem de "cortar, limitar e equilibrar" nesta semana. Espera-se que o projeto seja aprovado na Câmara, que é controlada pelos republicanos, mas fracasse no Senado, que é controlado pelos democratas.

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A proposta elevaria o teto da dívida em US$ 2,4 bilhões e cortaria os gastos em um montante equivalente. A proposta também limitaria gastos futuros a 18% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. E o aumento do teto da dívida seria ligado a uma aprovação do Congresso a uma emenda constitucional que exija um orçamento federal equilibrado.

O plano republicano surgiu após semanas de negociações com os Democratas e a Casa Branca não resultarem em um acordo para reduzir o déficit e elevar o limite de endividamento. Se o teto da dívida não for elevado até 2 de agosto, os EUA começaram a dar calote em suas dívidas. Tal perspectiva, alertou Obama, pode colocar o país novamente em recessão.

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Em uma entrevista à imprensa na semana passada, Obama afirmou que não havia visto a proposta específica dos republicanos, mas considerou o movimento como meramente político. "Minha expectativa é de que provavelmente a Câmara votará algumas coisas apenas para fazer declarações políticas", disse.

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