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Índice Datafolha de pessimismo bate em 55%

Na última pesquisa, de dezembro, era de 28%; desânimo do brasileiro com a economia (81% dos entrevistados acreditam em alta da inflação) estaria relacionado à enxurrada de notícias negativas do início do ano: corrupção na Petrobras, suposto apagão, aumentos na conta de luz, piora na crise hídrica, aumentos de tributos, elevação dos juros do crédito pessoal e imobiliário; há também uma aposta na alta do desemprego

Na última pesquisa, de dezembro, era de 28%; desânimo do brasileiro com a economia (81% dos entrevistados acreditam em alta da inflação) estaria relacionado à enxurrada de notícias negativas do início do ano: corrupção na Petrobras, suposto apagão, aumentos na conta de luz, piora na crise hídrica, aumentos de tributos, elevação dos juros do crédito pessoal e imobiliário; há também uma aposta na alta do desemprego (Foto: Realle Palazzo-Martini)

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247 - Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7) indica que 55% dos entrevistados acreditam que a situação econômica no País vai piorar nos próximos meses. O pessimismo está relacionado às perpectivas para o emprego, a renda e a inflação. O índice é o  ais elevado da série histórica do Datafolha, que começou a fazer essa pergunta em dezembro de 1977.

O índice de pessimismo apurado pelo Datafolha neste mês de fevereiro (55%) praticamente dobrou em relação ao número da penúltima pesquisa (28%), realizada em dezembro de 2014. O aumento é atribuído aos acontecimentos negativos no início do ano (corrupção na Petrobras, suposto apagão, aumentos na conta de luz, piora na crise hídrica, aumentos de tributos, elevação dos juros do crédito pessoal e imobiliário).

O aspecto mais evidente desse desânimo é que oito em cada dez brasileiros esperam aumento da inflação daqui para a frente (81%, contra 54% em dezembro). A inflação mensal de janeiro atingiu 1,24%, maior nível desde fevereiro de 2003.

O percentual é recorde. Supera o pico registrado na pesquisa de setembro de 2001 –realizada uma semana após os atentados terroristas aos Estados Unidos–, quando 72% dos entrevistados acreditavam em alta dos preços.

Há também uma aposta na alta do desemprego que, se confirmada, pode levar à diminuição dos salários, depois de anos seguidos de alta. A faixa que acredita que o desemprego subirá atingiu 62%, maior nível desde julho de 2002. O número de novos postos criados despencou em 2014 para o menor nível desde 2002. Essa expectativa de que será difícil encontrar trabalho pode estar contribuindo para o mau humor generalizado.

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