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Economia

Inflação cai 0,2 ponto. E Mantega comemora

Ministro da Fazenda afirma que o recuo do IPCA de 0,79%, em maro, para 0,77%, no ms passado mostra que o pior momento est passando e ficando para trs

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247, com informações da Agência Brasil – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou abril com variação de 0,77% (veja mais detalhes abaixo), apenas 0,02, ou 2,5%, abaixo do número registrado em abril. Foi o suficiente, contudo, para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, soltar rojões. Segundo ele, os dados indicam que a trajetória da inflação começou a mudar.

 

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“Estamos no chamado ponto de inflexão, ou seja, revertendo, num momento em que muda a inflação para baixo”, disse Mantega. Segundo ele, se o preço das commodities continuar a cair no mercado internacional, terá influência no preço dos alimentos e no dos combustíveis. “O pior momento da inflação está passando e ficando para trás. Em abril e a partir de maio, os preços passarão a cair no Brasil de modo que a inflação estará sobre controle. Nós já poderemos respirar em maio, esperando uma inflação do IPCA em torno de 0,45% a 0,50%.”

 

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O ministro destacou ainda que o IPCA, sem considerar alguns alimentos cujos preços variam mais facilmente de preço, passou de cerca de 0,70%, em março, para 0,52%, em abril. Mantega também citou outro indicador importante para mostrar a tendência de queda da inflação, o Índice Geral de Preços (IGP). “O IGP é importante porque ele é o precursor do IPCA. Ele é o índice no atacado, na produção, depois ele chega ao consumidor”, destacou.

 

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Segundo ele, embora o vilão da inflação em abril ainda tenha sido o combustível, tanto a gasolina quanto o etanol, a boa notícia é que, este mês, os preços desses produtos já mostram queda. “Começou a safra, o preço do etanol ao produtor já caiu bastante e logo mais chegará à bomba de gasolina. Portanto, já teremos uma queda da gasolina e do etanol a partir de maio”, disse.

 

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Outra boa notícia, lembrou o ministro, é que os preços das commodities no mercado internacional estão caindo fortemente. Ele destacou que essa queda vinha sendo registrada nos últimos quatro dias e ontem (5) houve uma queda redução no caso do petróleo, de 8,5%. “O petróleo é um dos itens que mais inflacionam o índice de commodities mundial. A notícia é boa porque o conjunto de commodities, incluindo as metálicas e alimentares, caiu 4,5% só no dia de ontem”, comemorou.

 

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Além da desaceleração do preço das commodities, consideradas uma das principais causas da inflação mundial e da brasileira, Mantega destacou o começo da safra no Brasil, que repercute no preço dos alimentos, como outro bom sinal para a queda da inflação. “Os preços estão caindo e aparecem no IPCA de abril. Daqui para a frente vão cair mais ainda”, afirmou.

 

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IPCA em detalhes

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,77% em abril, informou hoje (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, a taxa tinha ficado em 0,79% e em abril de 2010, em 0,57%. O IPCA calcula a inflação para famílias com renda entre um e 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além das cidades de Goiânia e Brasília.

 

Entre janeiro e abril, a inflação oficial acumula alta de 3,23%. O resultado é 0,58 ponto percentual maior do que o do mesmo período do ano passado. Em 12 meses encerrados em abril, a inflação acumulada chega a 6,51%, 0,21 ponto percentual superior ao índice dos 12 meses imediatamente anteriores.

 

De acordo com o IBGE, pressionou inflação menor em abril a diminuição da taxa em cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. Apontados nos meses anteriores como um dos fatores que vinham pressionando a inflação, os alimentos tiveram um índice menor no período, 0,58%, depois do aumentarem 0,75% em março. De um mês para o outro, caíram os preços do tomate (-18,69), do açúcar cristal (-2,68), do arroz (-2,13%) e das carnes (-0,20%). Os aumentos de destaque foram os da batata-inglesa (17,71%) e do feijão-carioca (9,79%).

 

Com impacto importante no cálculo do indicador, o grupo transporte teve a maior alta, 1,57%, com o aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com março (1,56%). Influenciaram o resultado os preços do etanol, item que apresentou alta de 11,20% (e já acumula variação de 31,09% no ano) e da gasolina, que ficou 6,26% mais cara, após o aumento de 1,97% em março. No ano, a alta da gasolina soma 9,58%.

 

O grupo vestuário também registrou aumento nos preços, de 1,42%, com destaque para o reajuste em roupas infantis, que ficaram 1,97% mais caras de março de para abril.

No grupo saúde e cuidados pessoais, impactou o aumento de um grupo de remédios. Com isso, o índice passou de 0,45% em março para 0,98% em abril.

 

A inflação do grupo habitação (de 0,46% em março para 0,77% em abril) refletiu pressões de altas nos preços dos serviços de água e esgoto, que subiram de 0,66% para 1%, no período, além de altas de energia elétrica, de 0,34% para 0,94%.

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