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Economia

Inflação prévia estoura meta do governo

Nos ltimos 12 meses, o IPCA-15 subiu 6,51%. Os medicamentos foram o grande vilo

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Os reajustes nos preços dos medicamentos e das tarifas de energia elétrica contribuíram para a inflação de 0,70% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em maio, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os remédios, com reajuste médio de 4,77% a partir de 31 de março, mostraram aumento de 2,77% no IPCA-15 de maio, contribuindo para a alta de 0,75% dos produtos não alimentícios no período.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,7% em maio, com desaceleração em relação a abril, quando o indicador marcou 0,77% de expansão. Em maio de 2010, o índice ficou em 0,63%. Nos 12 meses até maio deste ano, a taxa de 6,51% superou o teto da meta estipulada pelo governo (6,5%). No acumulado deste ano, o IPCA-15 apresentou crescimento de 3,86%, excedendo os 3,16% registrados no mesmo período do ano passado. As tarifas de energia elétrica aceleraram de 0,59% em abril para 1,14% em maio. Dentro do grupo Habitação, aumentaram ainda as contas de água e esgoto, que subiram 1,64% em maio, após uma alta de 1,06% em abril. Despesas com aluguel também aceleraram a alta (de 0,76% em abril para 0,95% em maio), assim como os preços de condomínio (de 0,99% para 1,01%). Além disso, destacaram-se os custos com empregado doméstico - alta de 1,14% em maio, após variação de 0,54% em abril.

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Assim como o grupo Habitação - cuja alta de preços passou de 0 72% para 0,93% de abril para maio - registraram inflação maior os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,96%), Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,81%) e Comunicação (de 0,06% para 0,09%).

Mostraram desaceleração da alta de preços os grupos Alimentação e Bebidas (de 0,79% em abril para 0,54% em maio), Transportes (de 1,45% para 0,93%), Vestuário (de 1,46% para 1,30%) e Educação (de 0,07% para 0,05%). O grupo Artigos de Residência intensificou a deflação, passando de taxa negativa de 0,07% em abril para baixa de 0,28% em maio.

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Gasolina

Embora o grupo Transportes tenha ajudado a desacelerar o IPCA-15 de abril para maio, a gasolina ainda foi o item de maior impacto na inflação no mês, segundo o IBGE. O preço do litro do etanol desacelerou significativamente, registrando variação de apenas 0 01% em maio, contra uma alta de 16,40% em abril. Mas o litro da gasolina, que havia aumentado 4,28% em abril, subiu ainda mais em maio (5,30%). O item foi responsável por 0,21 ponto porcentual de impacto na inflação do mês, representando 30% do IPCA-15 de maio. Com o resultado, a alta da gasolina chegou a 11 82% no ano, influenciada pelo etanol, que acumula aumento de 30 70%.

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Houve desaceleração nas tarifas de ônibus urbanos, de 0,62% em abril para 0,14% em maio. Também contribuíram para um aumento menor da inflação do grupo Transportes as tarifas dos ônibus intermunicipais (de 0,87% em abril para 0,10% em maio), interestaduais (de -1,36% para -0,60%) e aéreas (de -9,39% para -11,54%).

Regiões metropolitanas

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Goiânia foi a região metropolitana que registrou a maior taxa de inflação medida pelo IPCA-15 em maio. Enquanto a taxa nacional foi de 0,70% no mês, a variação registrada em Goiânia passou de 0,65% em abril para 1,07% em maio. Contribuíram para o resultado a alta na tarifa de água e esgoto (2,49%), reajustada em 5,93% a partir de 1º de maio, além do aumento da gasolina (6,71%), que impactou 0,43 ponto porcentual o índice da área.

Já a menor variação do IPCA-15 em maio foi registrada em Belém, uma alta de 0,36% em maio após crescimento de 0,47% em abril. Os remédios subiram 0,68% no mês na região, a menor variação para o item entre todas as áreas pesquisadas. A inflação desacelerou ainda nas regiões metropolitanas de São Paulo (de 0,94% em abril para 0,53% em maio), Curitiba (de 1,26% para 0,81%) e Fortaleza (de 0,76% para 0,54%).

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Em sentido contrário, o IPCA-15 acelerou em Porto Alegre (de 0 82% em abril para 0,91% em maio), Belo Horizonte (de 0,50% para 0,85%), Salvador (de 0,53% para 0,85%), Rio de Janeiro (de 0,68% para 0,75%), Recife (de 0,52% para 0,70%) e Brasília (de 0,42% para 0,65%).

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