Inflação sobe mais para famílias pobres no governo Bolsonaro; 0,73% em abril
Falta de rumo de economia por parte do governo Jair Bolsonaro tem afetado principalmente a parcela mais pobre da população; segundo dados da FGV, a inflação para famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos avançou em abril e acumula uma taxa de 0,73%; em 12 meses o indicador acumula alta de 5,86%, acima do índice geral, que foi de 5,19%

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247 - A falta de rumo de economia por parte da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro tem afetado principalmente a parcela mais pobre da população. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a inflação para famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos avançou no mês de abril e acumula uma taxa maior que o índice geral. De acordo com Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), a inflação para esta parcela população fechou o mês de abril com alta de 0,73%
Segundo o indicador, a inflação para as famílias de baixa renda acumula uma alta de 5,86%, acima do índice geral, o IPC-BR, que foi de 5,19%. O resultado corresponde a uma alta de 0,67% quando em comparação com mês de março. De acordo com o levantamento feito pela FGV, sete das oito classes de despesas que integram o orçamento dessas famílias tiveram alta ao longo de abril.
O índice mais elevado, contudo, foi registrado na área de saúde e cuidados pessoais, que passou de 0,25% em março para1,08% em abril. No caso dos medicamentos, a inflação passou em 0,09% para 1,68% no mesmo período.
Em março, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já havia identificado uma alta da inflação significativa junto as famílias com menor poder aquisitivo. Segundo o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, referente a março, a inflação no acumulado do ano apontou variação de 1,73%, com 0,24 ponto percentual na camada mais pobre acima da registrada pelas famílias mais ricas (1,49%) e os preços dos alimentos foram os principais responsáveis pela inflação de 0,8% na classe mais baixa, correspondendo a 64% dessa variação total (leia no Brasil 247).
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