Intermitente sem trabalho é ‘empregado’ para o governo
O desemprego aumenta a olhos vistos, mas a bolha em que vive Temer e a cúpula de seu governo diz que não; o próprio Temer divulgou que, em maio, foram criados 33 mil novos empregos no Brasil, só que desses, 3 mil são intermitentes - quase uma a cada 10 vagas – e estão sem trabalho
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247 – O desemprego aumenta a olhos vistos, mas a bolha em que vive Temer e a cúpula de seu governo diz que não. O próprio Temer divulgou que, em maio, foram criados 33 mil novos empregos no Brasil, só que desses, 3 mil são intermitentes - quase uma a cada 10 vagas – e estão sem trabalho.
“Uma pessoa que assinou contrato intermitente, mas não foi chamada para trabalhar e não recebeu salário é um empregado? Para o governo federal, sim. Ao divulgar o dado oficial que mede o desempenho do mercado de trabalho formal, o Ministério do Trabalho tem incluído os intermitentes na estatística, mesmo sem saber se de fato trabalharam.
Esse tipo de contratação foi criada pela reforma trabalhista, em vigor desde novembro. O contrato, também conhecido como zero hora, não prevê uma jornada fixa. Isso significa que o trabalhador pode ser chamado esporadicamente e só recebe remuneração pelo período que prestou serviço. Se não for convocado, não tem salário. Desde a divulgação dos dados de novembro, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) traz a quantidade de intermitentes. O saldo positivo dessa modalidade tem aumentado o resultado geral, apesar de ainda ser pequeno se comparado ao total do mercado de trabalho.”
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