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Economia

Irã pode trocar Brasil por Argentina como fornecedor de alimentos

Empresários argentinos, principalmente do agronegócio, se articulam para uma viagem ao Irã, com o objetivo de estreitar as relações com o país persa. Alinhamento do governo Bolsonaro com os EUA, especialmente, na morte do general Qassim Suleimani, em Bagdá, pode trazer sérios prejuízos à economia brasileira

(Foto: PR | Reuters)
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247 - Empresários argentinos, principalmente do agronegócio, se articulam para uma viagem ao Irã, com o objetivo de estreitar as relações com o país persa. As negociações entre as duas nações ocorrem desde outubro e devem se intensificar. A relação do Irã com o Brasil se estremeceu após Jair Bolsonaro apoiar as ações dos Estados Unidos na morte do general Qassim Suleimani, em Bagdá. Agora, iranianos tentam depender menos do governo brasileiro como fornecedor de alimentos. 

O Irã é o quarto maior importador de alimentos do Brasil, com gastos de US$ 2,2 bilhões (R$ 9,4 bilhões) em 2019. Cinco produtos se destacam nas compras iranianas: milho, soja, farelo de soja, carne bovina e açúcar. A Argentina conseguiria substituir o Brasil nesse fornecimento, com exceção do açúcar, que os iranianos também podem buscar na índia. 

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O país persa também é bom remunerador dos alimentos que importam do Brasil. No caso do milho, por exemplo, o preço pago por eles é 11% maior do que os pagos demais principais importadores.

A missão comercial da Argentina com o Irã está sendo coordenada pelo Bripaem, um bloco formado por sete países da América do Sul. Segundo relato do jornal Folha de S.Paulo, Edemir Schornen Bozeski, secretário de relações exteriores do bloco, afirmou que o objetivo é fomentar a relação entre todos os países do grupo (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai).

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