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Economia

Já falta até gasolina

Petrobras ter de importar 1,5 milho de barris em abril, em funo da demanda aquecida e do encarecimento do etanol

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AE – A Petrobras vai importar no mês de abril algo próximo de 1,5 milhão de barris de gasolina, disse nesta sexta-feira o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. O volume equivale à metade do total importado em todo o ano passado. O primeiro carregamento de gasolina importada chega ao Brasil em 15 de abril, dia que marca o início da safra de cana-de-açúcar. A importação será necessária para atender ao aumento do consumo verificado especialmente no mês de março, por conta da migração do consumidor de etanol para a gasolina.

“Não sabemos ainda por quanto tempo os preços do etanol vão se manter altos e até mesmo quanto tempo vai levar para o etanol da nova safra chegar ao mercado. Por isso, é melhor prevenir, porque não pode haver falta de combustíveis”, afirmou Costa. Segundo ele, a gasolina será armazenada e utilizada em caso de necessidade. O diretor destacou que os produtores estão prometendo ao mercado que o etanol deve chegar no dia primeiro de maio ao mercado.

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“Há uma volatilidade muito alta com relação ao mercado e não sabemos a que preço este etanol vai chegar e como o consumidor vai se comportar”, disse, admitindo a possibilidade de a estatal vir a importar novas cargas de gasolina ao longo dos próximos meses, caso seja necessário.

Segundo ele, o consumo de combustíveis aumentou, em média, 4,5% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período no ano passado. Ele não soube dizer o porcentual de elevação da demanda de gasolina, mas disse que está num ritmo bastante aquecido. O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis já estima uma queda de 40% no consumo do etanol no período, porcentual que migrou para o consumo de gasolina.

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Costa afirmou que o preço da gasolina negociada no mercado internacional "foi bastante razoável". "Os preços da gasolina não estão muito aquecidos e não divergiram muito em relação ao Brasil", disse Costa.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, disse que a diferença entre o preço cobrado pela estatal no mercado interno e no internacional está na faixa de 15%, ou seja, o consumidor brasileiro estaria pagando 15% a menos pelo litro de gasolina do que o consumidor norte-americano, mercado em que o cálculo se baseia.

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