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Economia

Jair Ferreira, da Fenae: Caixa está sendo esquartejada

O presidente da Fenae conversou com a TV 247 sobre o desmonte da Caixa Econômica Federal e falou do enfraquecimento do programa Minha Casa Minha Vida. “Nós já tivemos orçamento de alguns bilhões [para o programa] e recentemente está praticamente zerado”, disse. Assista

Jair Ferreira (Foto: Agência Brasil - EBC | Reprodução)
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247 - O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira, falou à TV 247 sobre o desmonte do banco pelo governo de Jair Bolsonaro. Ele afirmou que funcionários da Caixa que apoiavam o governo estão, hoje, percebendo os riscos que correm com os cortes sendo feitos na empresa.

Jair Ferreira criticou a direção da Caixa Econômica - comandada pelo ex-banqueiro de perfil privatista Pedro Guimarães - e disse que em dois ou três anos, no atual ritmo, o banco não terá mais as 82 mil vagas de emprego para oferecer. “O que a gente percebe é um envolvimento um pouco maior já dos empregados da Caixa. Estão percebendo os riscos que são iminentes, ou seja, não preciso mais fazer debate ideológico nessa altura do campeonato, eles estão perdendo vaga de emprego. Estão tendo fechamentos de agências, isso significa diminuição de postos de trabalho. Se se manter esse ritmo colocado hoje pela direção da Caixa, nos próximo dois ou três anos nós não teremos mais 82 mil empregos e 4 mil agências funcionando. A população está perdendo e os empregados da Caixa, mesmo aqueles que votaram no atual governo, acho que já estão sabendo e se envolvendo mais”.

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O presidente da Fenae explicou ainda o desmanche em curso do programa Minha Casa Minha Vida. Ele disse que o programa da Caixa é essencial para permitir que famílias pobres consigam financiamento para adquirir sua casa própria, já que bancos privados não ofereceriam o serviço a pessoas com renda de aproximadamente R$ 1,5 mil, como faz a Caixa Econômica Federal. 

“Nós já tivemos orçamento de alguns bilhões e recentemente está praticamente zerado o orçamento para o Minha Casa Minha Vida. Nós não temos muitas alternativas mais, daqui a pouco nós não precisamos mais ter a Caixa Econômica porque parece que eles estão caminhando para diminuir ou acabar com o programa, ou talvez criar um outro, e aí nós vamos fazer a pergunta: quem é que vai financiar esse segmento? Tem a informação das chamadas faixas de renda, o que é isso? Faixa 1 é para quem ganha até mais ou menos R$ 1,5 mil por renda familiar, ou seja, um contingente de milhões de pessoas. Quem é que vai fazer financiamento para essa faixa de renda? Nós, sociedade brasileira, temos obrigação de permitir que essas pessoas também tenham moradia digna”.

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