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Economia

Japão adere ao maior acordo comercial do mundo

A Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês) é formada por 15 nações e deve cobrir quase um terço da economia, comércio e população do mundo

Trabalhadores em fábrica no Japão (Foto: Reuters)
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O parlamento do Japão aprovou nesta quarta-feira (28) a adesão do país ao maior acordo de livre comércio do mundo, a Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês), escreve o South China Morning Post.

O ingresso japonês no acordo foi chancelado pelas duas câmaras (alta e baixa) de parlamentares do Japão um dia depois que a China emitiu um novo apelo para a ratificação do tratado, que servirá para alavancar a economia na região Ásia-Pacífico.

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O RCEP, que é apoiado e idealizado pela China, foi assinado em novembro do ano passado, e incluía os dez membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), além da China, Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Ao eliminar as tarifas sobre 91% dos bens, o RCEP criará uma zona de livre comércio cobrindo quase um terço da economia, comércio e população mundial.

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O tratado é visto como uma alternativa apoiada pela China ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, na sigla em inglês), e apontado como o maior acordo de livre comércio do mundo. Ele visa reduzir progressivamente as tarifas e derrubar barreiras protecionistas, assim como aumentar o investimento e permitir a circulação mais livre de mercadorias na região.

Também será o primeiro acordo desse tipo envolvendo China, Japão e Coréia do Sul, e ocorrerá no momento em que os três países lutam para negociar um tratado de livre comércio trilateral.

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O Japão é a segunda maior economia regional fora da ASEAN a dar seu apoio formal ao RCEP. A China ratificou o pacto em março. Na ocasião, o Ministério do Comércio chinês disse que todos os membros do RCEP planejavam aprovar o negócio até o final do ano para sua execução a partir de 2022.

O governo do Japão projetou, ainda em março, nas tentativas de convencer os parlamentares indecisos, que esperava que o acordo comercial aumentasse o PIB do país em 2,7%, e criasse 570 mil empregos.

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China assume negociações

Em uma reunião da Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia e Pacífico na terça-feira (27), o representante da China na ONU, Ma Zhaoxu, pediu esforços para manter a integração econômica regional e defender o sistema de comércio multilateral.

"A China assumiu a liderança na ratificação do RCEP e está pronta para avançar com todos os lados para a rápida entrada em vigor e implementação", disse ele.

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A China pretende estabelecer acordos de livre comércio de "alto padrão" com mais parceiros nos próximos cinco anos, bem como uma cooperação mais estreita ao longo da cadeia industrial na região, incluindo a Coreia do Sul e o Japão.

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