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    JBS passa a ser empresa de R$ 100 bilhões

    Com a aquisição da Seara Brasil, por R$ 5,85 bi, gigante comandada por Wesley Batista se torna a maior empresa privada do país – a Vale fatura R$ 95 bi; Na área de aves e suínos, a JBS já comanda a americana Pilgrim's Pride e as unidades da Doux Frangosul no Brasil. Ao todo, a capacidade diária atingirá 12 milhões de cabeças, enquanto que a capacidade de abate de suínos ficará em torno de 70 mil cabeças

    JBS passa a ser empresa de R$ 100 bilhões

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    247 - Com a aquisição da Seara Brasil, a JBS, maior do mundo em processamento de carnes, deverá atingir um faturamento anualizado de cerca de R$ 100 bilhões, afirmou hoje o diretor de relações com investidores da empresa, Jeremie O'Callaghan. No ano passado, a JBS registrou uma receita líquida de R$ 76 bilhões.

    A JBS pagou R$ 5,85 bilhões, em negócio anunciado nesta segunda-feira com o grupo Marfrig. "Isso nos coloca como a segunda empresa brasileira em alimentos processados... e também nos coloca na liderança global no setor de aves", disse o presidente da JBS, Wesley Batista, em conferência a jornalistas para comentar o negócio anunciado na manhã desta segunda-feira.

    Na área de aves e suínos, a JBS já comanda a americana Pilgrim's Pride e as unidades da Doux Frangosul no Brasil. Ao todo, a capacidade diária de aves da JBS atingirá 12 milhões de cabeças, enquanto que a capacidade de abate de suínos ficará em torno de 70 mil cabeças.

    "O negócio com a Frangosul era um sinal da nossa intenção de crescer em aves, suínos e processados... É um movimento estratégico para o grupo de ampliar nossa participação em segmentos de alto valor agregado e, logicamente, das nossas margens", disse Batista.

    Os ativos da Seara que serão transferidos para a JBS incluem 30 plantas de aves e suínos no Brasil, com capacidade total de processamento de 80 mil toneladas em produtos, além de escritórios em países-chave para as exportações da Seara.

    A operação também dá mais força às operações com aves e suínos no Brasil, uma vez que 50 por cento das vendas da Seara são para o mercado interno, ganhando musculatura para competir com a BRF, que já é a líder no mercado interno de aves.

    Batista disse que vê muitas sinergias entre os negócios de carne bovina, suína e de aves no que se refere às operações de venda, logística e distribuição, e afirmou que não pretende fechar plantas, uma vez que espera crescimento da Seara no Brasil.

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