Leilão da Eletrobras fracassa e rende R$ 1,3 bi, menos da metade prevista
Na farra das privatizações do governo Michel Temer, a Eletrobras vendeu participações em 11 lotes de ativos em leilão na bolsa paulista B3 nesta quinta-feira (27), o que permitirá uma arrecadação de R$ 1,29 bilhão, menos da metade do preço mínimo fixado para os empreendimentos de transmissão e geração eólica, de R$ 3,1 bilhões; sete lotes sequer receberam ofertas
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Reuters - A estatal Eletrobras vendeu participações em 11 lotes de ativos em leilão na bolsa paulista B3 nesta quinta-feira, o que permitirá uma arrecadação de 1,29 bilhão de reais à companhia.
Linhas de transmissão de energia em Brasília, Distrito Federal 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
O montante arrecadado representa menos da metade do preço mínimo fixado para os empreendimentos de transmissão e geração eólica, de 3,1 bilhões de reais, após sete lotes não receberem ofertas.
A elétrica Taesa, controlada pela Cemig e pela colombiana Isa, foi a maior vencedora da licitação, ao arrematar três lotes, seguida pela Alupar, com dois.
Equatorial, Copel, J. Malucelli e Brennand Energia também levaram lotes, assim como o consórcio Olympus VI e a Serra das Vacas Participações.
Na véspera, especialistas já previam que o leilão não atrairia uma competição acirrada, mas a previsão inicial era de que menos lotes ficassem sem ofertas de investidores.
Dentre os empreendimentos negociados, apenas dois registraram ágio —o lote J, que ficou com a Copel por um preço 20,35 por cento superior ao mínimo, e o O, comprado pelo consórcio Olympus VI, com ágio de 10 por cento.
Por Luciano Costa
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