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    Levy: "Não vai faltar dinheiro para concessões"

    Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o País está pronto para absorver a demanda por dinheiro para os projetos do Programa de Investimento em Logística (PIL), estimado em R$ 198 bilhões, lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta manhã;  "Não vai faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo, como disse a presidente", afirmou Levy; a presidente Dilma Rousseff defendeu a participação do BNDES no programa; "O governo vai continuar atuando através do BNDES, pois o investimento de longo prazo ainda depende muito da participação dos bancos públicos, por essa razão o BNDES terá papel relevante no financiamento, com taxas de juros e prazos compatíveis", afirmou

    Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o País está pronto para absorver a demanda por dinheiro para os projetos do Programa de Investimento em Logística (PIL), estimado em R$ 198 bilhões, lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta manhã;  "Não vai faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo, como disse a presidente", afirmou Levy; a presidente Dilma Rousseff defendeu a participação do BNDES no programa; "O governo vai continuar atuando através do BNDES, pois o investimento de longo prazo ainda depende muito da participação dos bancos públicos, por essa razão o BNDES terá papel relevante no financiamento, com taxas de juros e prazos compatíveis", afirmou (Foto: Aquiles Lins)
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    247 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira, 9, que o país terá recursos para realizar os projetos do Programa de Investimento em Logística (PIL), estimado em R$ 198 bilhões, lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta manhã. 

    Segundo ele, o país tem um mercado financeiro maduro que poderá absorver a demanda por dinheiro, já que o BNDES vai financiar menos do que no programa anterior, o PIL 1.

    "Não vai faltar dinheiro. Não adianta querer apostar que não vai dar certo, como disse a presidente", afirmou o ministro da Fazenda, apostando que os projetos têm demanda firme.

    Depois de garantir que haveria recursos, Levy repassou a pergunta ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que garantiu que todos os projetos em andamento serão honrados. "Não faltarão recursos para infraestrutura nessa rodada", afirmou o presidente, dizendo que a infraestrutura foi privilegiada nas concessões de empréstimos do banco.

    Coutinho disse que o banco continuará a ter papel relevante nos empréstimos, com empréstimos de até 70% do valor total do investimento, e o mecanismo de títulos de dívidas (debêntures) vai alavancar o volume de recursos emprestados com juros mais baixos.

    A presidente Dilma Rousseff também defendeu a participação do BNDES no programa. "Nessa nova etapa, uma coisa que é estratégica é o financiamento de longo prazo. O governo vai continuar atuando através do BNDES, pois o investimento de longo prazo ainda depende muito da participação dos bancos públicos, por essa razão o BNDES terá papel relevante no financiamento, com taxas de juros e prazos compatíveis", avaliou a presidente.

    Segundo Dilma, sempre que houver a presença de recursos privados, a participação do banco nos projetos poderá será diminuída. "Sempre quando for possível a presença dos mercados de capitais, através de debêntures ou dos bancos privados, nós reduziremos essa participação, quando for o caso".

    A nova etapa do programa de concessões prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões, com o objetivo de destravar a economia nos próximos anos. Para as rodovias, serão destinados R$ 66,1 bilhões. As ferrovias receberão R$ 86,4 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37,4 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões. Do total de recursos previstos, R$ 69,2 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de R$ 129,2 bilhões.

     

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