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      Levy: PIB reflete incertezas do primeiro trimestre

      Para o ministro da Fazenda, "sinais diferentes" serão percebidos no segundo semestre de 2015; o segundo trimestre, de acordo com Joaquim Levy, será um momento de "transição"; de acordo com o IBGE, houve queda de 0,2% do PIB nos primeiros meses do ano, uma retração menor do que a prevista pelo mercado

      Para o ministro da Fazenda, "sinais diferentes" serão percebidos no segundo semestre de 2015; o segundo trimestre, de acordo com Joaquim Levy, será um momento de "transição"; de acordo com o IBGE, houve queda de 0,2% do PIB nos primeiros meses do ano, uma retração menor do que a prevista pelo mercado (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      247 – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira 29 que a queda de 0,2% do PIB no primeiro trimestre do ano, conforme divulgado hoje pelo IBGE, reflete as incertezas da economia no período. Segundo ele, "sinais diferentes" serão percebidos no segundo semestre de 2015.

      "O retrato que o IBGE fez do começo do ano é aquilo que a gente sabia, era um momento de incerteza, (sobre) qual o rumo que a economia ia tomar. Mas muita coisa mudou desde o início do ano, desde se ia faltar água e energia até se o Brasil ia ter downgrade e se a Petrobras ia publicar seu balanço", disse Levy.

      "Vencemos esses desafios mais imediatos. O primeiro trimestre reflete um pouco uma dinâmica que vinha acontecendo e que a gente tá trabalhando para mudar", acrescentou. De acordo com o ministro, o segundo trimestre representará uma "transição" para um segundo semestre melhor.

      Abaixo, reportagem da Reuters a respeito:

      Trimestre atual é de transição e economia melhora no segundo semestre, diz Levy

      RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo federal tomou as medidas para evitar uma recessão, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, classificando o trimestre atual como de transição e indicando que a economia brasileira irá melhorar na segunda metade do ano.

      "O segundo trimestre é de transição", disse ele a jornalistas após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ao repercutir o fraco desempenho da atividade entre janeiro e março.

      O Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 0,2 por cento no primeiro trimestre em relação ao último trimestre de 2014, com o investimento recuando novamente e registrando a maior sequência negativa da série histórica, conforme dados apresentados pelo IBGE nesta manhã.

      Em esforço para melhorar as expectativas sobre o fraco nível de atividade, Levy disse que o governo tomou medidas para conter a retração econômica e que outras ações serão adotadas para reanimar a atividade.

      Ele citou que o Plano Safra 2015/2016 será lançado na próxima semana em valor expressivo, mencionou a alteração no compulsório de poupança como estímulo ao financiamento habitacional e fez referência ao novo nível de cotação do real frente ao dólar.

      "Esperamos que alguns setores reajam ao novo câmbio", disse Levy.

      Segundo o ministro, as medidas estão sendo adotadas para que a transição da economia ocorra "com o menor sacrifício possível".

      Voltando a falar sobre a importância de manutenção da nota grau de investimento da economia brasileira pelas agências de classificação de risco, ele avaliou que a eventual perda desse selo poderia encarecer custos para empresas e prejudicar o nível de emprego.

      (Por Rodrigo Viga Gaier e Caio Saad)

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