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Economia

Levy sobre Moody's: rebaixamento foi transparente

"Acho que a declaração da Moody's explica exatamente os pontos que ela achou relevante. É uma declaração bastante detalhada, transparente e trata da indicação das prioridades que a gente deve ter em relação a manter a qualidade da dívida pública", comentou o ministro da Fazenda, após a agência de classificação de risco rebaixar a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3

"Acho que a declaração da Moody's explica exatamente os pontos que ela achou relevante. É uma declaração bastante detalhada, transparente e trata da indicação das prioridades que a gente deve ter em relação a manter a qualidade da dívida pública", comentou o ministro da Fazenda, após a agência de classificação de risco rebaixar a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3 (Foto: Gisele Federicce)
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Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil *

O rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Moody's ocorreu de forma transparente e indica caminhos para o Brasil melhorar a administração da dívida pública, disse há pouco o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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"Acho que a declaração da Moody's explica exatamente os pontos que ela achou relevante. É uma declaração bastante detalhada, transparente e trata da indicação das prioridades que a gente deve ter em relação a manter a qualidade da dívida pública", afirmou Levy, ao deixar o Ministério da Fazenda.

Durante duas horas, o ministro participou de reunião com o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal, e os presidentes dos principais bancos do país. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, os participantes debateram a conjuntura econômica. Não foram fornecidos mais detalhes do encontro.

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Os banqueiros saíram sem falar com os jornalistas e não comentaram o rebaixamento do Brasil. Além da declaração de Levy, a assessoria de imprensa da Fazenda informou que deve soltar uma nota sobre a decisão da Moody's.

A redução da nota do Brasil foi divulgada há pouco. A Moody's reduziu a nota de crédito de Baa2 para Baa3. A agência também mudou a perspectiva da nota de negativa para estável. Com a alteração na nota, o país mantém o grau de investimento, conferido a países considerados seguros para investir, mas fica a um degrau de ser rebaixado para o grau especulativo, referente a países com qualidade de crédito questionável.

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Segundo nota divulgada pela Moody's, os motivos para o rebaixamento da nota são a performance econômica abaixo do esperado, a tendência de crescimento dos gastos governamentais e a falta de consenso político sobre as reformas fiscais.

Para a agência, esse conjunto de fatores "impedirá que as autoridades alcancem superávits primários altos o suficiente para reverter a tendência de débito crescente neste ano e no próximo e desafiará sua habilidade de conseguir fazê-lo mais tarde".

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No fim de julho, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) já havia anunciado mudança da perspectiva da nota de crédito brasileira de estável para negativa. Assim como a Moody's, a redução também deixou o Brasil apenas uma nota acima do grau de investimento.

* Colaborou Mariana Branco

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