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Levy: “Vamos virar nossa produção industrial”

Durante reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nesta terça-feira, 2, o ministro Joaquim Levy demonstrou confiança de que o Brasil possui condições de reverter o quadro negativo confirmado pelos números mais recentes na economia; "Eu acho que a gente vai virar a nossa produção industrial. Nós tivemos alguns anos com muito apoio, uma produção que foi muito mantida pelo crédito público", disse Levy; "Acho que é um periodo de acomodação", completou

Durante reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nesta terça-feira, 2, o ministro Joaquim Levy demonstrou confiança de que o Brasil possui condições de reverter o quadro negativo confirmado pelos números mais recentes na economia; "Eu acho que a gente vai virar a nossa produção industrial. Nós tivemos alguns anos com muito apoio, uma produção que foi muito mantida pelo crédito público", disse Levy; "Acho que é um periodo de acomodação", completou (Foto: Aquiles Lins)

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247 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 2,  durante reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que acredita que o Brasil possui condições de reverter o quadro negativo confirmado pelos números mais recentes na economia.

"Eu acho que a gente vai virar a nossa produção industrial. Há alguma coisa puxada na parte de automóveis. Obviamente, nós tivemos alguns anos com muito apoio, uma produção que foi muito mantida pelo crédito público. Acho que é um periodo de acomodação", disse ele em Paris, onde participa na quarta-feira da

O ministro apontou a necessidade de maiores estudos no setor de autopeças, área em que, segundo ele, o Brasil deveria ter vantagens competitivas. "Acho que independente dos estímulos que a indústria teve no passado, pode continuar sendo uma indústria importante. Principalmente a cadeia de fornecimento desta indústria, porque é ali que tem a diversificação da nossa base industrial", disse Levy.

Para o ministro, o câmbio se encontra num nível "em que os mercados decidem". "Acho que reflete a percepção da nossa produtividade. São esses elementos que cada vez mais são importantes par a primeira fase do ajuste fiscal, em particular, para as pessoas poderem tomar as suas decisões de investimento, que é o que vai marcar a economia no ano que vem", afirmou.

OCDE: Brasil reduziu desigualdades

No dia 21 de maio, a OCDE  divulgou relatório em Paris em que aponta o Brasil como um dos países que conseguiram reduzir os níveis de desigualdade social nos últimos anos; de acordo com o estudo, o Brasil conta com um coeficiente de Gini – índice usado para medir a desigualdade de renda – de 0,56, menor que os 0,60 apresentados na década de 90; entre as causas da redução da diferença entre ricos e pobres, segundo a organização, está a valorização do salário mínimo, ampliação do acesso à educação e a execução de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família (leia mais).

 

 

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