Londres diz não a imposto sobre transações financeiras
Projeto defendido por Nicolas Sarkozy irrita o mercado financeiro e ganha veto antecipado do primeiro-ministro da Gr-Bretanha, David Cameron
Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris – O primeiro encontro do ano entre Nicolas Sarkozy e Angela Merkel para retormar as discussões sobre a crise na Europa terminou um tanto indigesto para a França. A insistência do presidente francês no projeto de instaurar uma taxa sobre as transações financeiras irritou o mercado financeiro. A associação Paris Europlace se opôs a ideia.
Em um comunicado, a associação declarou sua oposição ao estabelecimento de uma taxa sobre as transações financeiras que, se não forem europeias, enfraquecerão a economia francesa e provocarão uma transferência das atividades financeiras.
Outro a discordar do projeto foi o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, que disse pela primeira vez que vetaria um imposto europeu sobre transações financeiras a menos que a medida fosse imposta globalmente. A oposição agravou o confronto com os líderes da União Europeia, Alemanha e França.
No ano passado, Cameron evidenciou um ruptura entre os países quando vetou um novo tratado no bloco para trazer maior integração fiscal na zona do euro. Por outro lado, Roma afirma estar pronta a aceitar um a chamada taxa Tobin, desde que seja na União Europeia.
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