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Lucro do BNDES sobe 3,5% no ano até setembro

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social teve lucro líquido de 4,9 bilhões no período; o que mais contribuiu para o desempenho, segundo o banco, foi o resultado com financiamentos a projetos de investimentos

Lucro do BNDES sobe 3,5% no ano até setembro (Foto: PAULO VITOR)
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SÃO PAULO, 14 Nov (Reuters) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido de 4,9 bilhões de janeiro a setembro, alta de 3,5 por cento sobre igual período do ano passado, informou o banco de fomento nesta quinta-feira.

Segundo o banco, o que mais contribuiu para o desempenho foi o resultado com financiamentos a projetos de investimentos, em meio a redução de spreads nos financiamentos, incentivada pelo governo federal.

O BNDES também mencionou o impacto positivo da coluna de provisões para risco de crédito, que ficou positiva em 225 milhões de reais, por causa de uma receita de extraordinária de 415 milhões de reais com recuperação de crédito. Em igual etapa de 2012, essa linha apontara despesas de 417 milhões de reais.

A inadimplência do sistema BNDES foi de 0,02 por cento em 30 de setembro, segundo comunicado. Em dezembro de 2012, a inadimplência era de 0,06 por cento.

As despesas operacionais (administrativas, de pessoal e tributos sobre o lucro) somaram 5,12 bilhões de reais no período, ante 4,17 bilhões um ano antes. Segundo o BNDES, esta alta foi causada pelo aumento do lucro tributável.

Segundo a instituição, o saldo de sua carteira de crédito e repasses no fim de setembro era de 537,7 bilhões de reais, um avanço de 9,24 por cento sobre o fim de 2012.

No mês passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo federal deve reduzir os repasses de recursos para o BNDES em 2014, e o objetivo no longo prazo é zerar os empréstimos do Tesouro Nacional ao banco de fomento.

Os desembolsos do BNDES somaram o recorde de 102 bilhões de reais de janeiro a julho, aumento de 50 por cento na comparação com mesmo período de 2012, em meio aos esforços do governo para ampliar a oferta de crédito estatal e tentar conter a desaceleração da economia. (Por Natalia Gómez)

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