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Economia

Lucro em queda, desempenho em alta

Papel da Redecard surpreende e sobe no dia da apresentao de um fraco resultado

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Por Márcio Kroehn_247 - Lucro líquido da Redecard cai no primeiro trimestre. Ação da empresa lidera a alta no pregão da Bovespa. As duas informações parecem contraditórias, mas foi exatamente o que aconteceu na quinta-feira 28 com a credenciadora de cartões na bolsa. Pela manhã, a equipe do presidente Claudio Yamaguti apresentou um resultado fraco para o mercado, com queda de 20,2% no lucro trimestral, para R$ 281,3 milhões. Indiferente ao desempenho, o papel subiu quase 6% no dia, acumulando mais de 13% de valorização em 2011. “O mercado já esperava o que foi apresentado e o comportamento da ação mostra que qualquer notícia é motivo para uma reação”, diz Daniel Malheiros, analista da Spinelli.

Apesar desse resultado ruim, o investidor tem bons motivos para olhar para a Redecard neste ano. No trimestre, a empresa aumentou em quase 30% o volume financeiro transacionado em suas maquininhas, o que totalizou R$ 51,6 bilhões. Com isso, obteve um ganho de três pontos percentuais na participação de mercado. Essa é uma confirmação de que a companhia está conseguindo lidar bem com a abertura desse mercado de captura de transações de cartões, que ocorreu no meio do ano passado. Até aquele momento, as bandeiras Visa e MasterCard eram exclusividade de Cielo (ex-Visanet) e Redecard, respectivamente. E a Visa era maior que sua concorrente, o que poderia se tornar uma ameaça para os resultados. Porém, o real cenário será conhecido até dezembro. “As duas empresas devem chegar ao piso do desempenho operacional neste ano, o que ajudará na perspectiva para o desempenho dos papéis”, afirma Malheiros.

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O que pode prejudicar a Redecard é o início das operações da bandeira popular Elo, criada pelos bancos Bradesco, Banco do Brasil e Caixa. Segundo relatório do Barclays, haveria exclusividade com a Cielo. Como o objetivo é conquistar 15% do mercado de cartões que vai superar os R$ 200 bilhões em transações em cinco anos, a Redecard teria seus resultados afetados pela perda de market share. A última recomendação de preço-alvo para o papel foi feita pelo Citibank e está em R$ 28,50.

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