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Economia

Luiza Trajano apoia Lula no embate contra o BC: "juros altos atrapalham"

Dona do Magalu disse esperar que o Banco Central dê sinais de que vai baixar os juros

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a empresária Luiza Trajano (Foto: Ricardo Stuckert | World Economic Forum/Benedikt von Loebell)
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247 - A megaempresária Luiz Trajano, dona do Magalu, saiu em defesa do presidente Lula no embate com o Banco Central, comandado pelo bolsonarista Roberto Campos Neto e que mantém os juros reais mais elevados do planeta. 

Falando ao podcast 2+1, d'O Globo e da rádio CBN, Trajano avaliou que o "mercado" tem, sim, interesse no desenvolvimento da economia e que o governo não fará nenhuma loucura fiscal. Segundo ela, todos sabem que os juros elevados não ajudam a economia a crescer. 

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"O que eu espero é que tenha um cuidado com o fiscal. Se vai chamar âncora ou outra coisa, eu não sei. Pelo o que eu já analisei de outros governos do Lula, ele não vai ter um déficit público, porque ele não é doido. Não está sendo um assunto tão forte no nosso meio. Todo mundo está preocupado é com a falta de mercado, de venda, e sabe que juros altos são o primeiro fator para atrapalhar isso", disse ela na conversa com os apresentadores Vera Magalhães e Carlos Andreazza.

"Se não tem consumo, não entendo ter um juro que saiu de 2%, 3%, e foi para 12%, 13%. ‘Ah, mas e os gastos públicos?’. Tá bom, mas se você não tiver arrecadação, você também não tem como pagar os gastos. A arrecadação vem das vendas que geram imposto. Então, na realidade, a gente não entende essa taxa de juros. Não conversei com o Banco Central, mas tomara que ele dê sinais que vai baixar os juros", reforçou.

"Eu não acredito que ele [Lula] vai mexer no déficit público, porque ele sempre levou isso muito certo. E ele quer emprego, quer desenvolvimento, e eu acho que é isso o que o mercado quer. Nenhuma atitude foi tomada [pelo governo] para poder ter essa paúra. Quando a gente conversa com os empresários, eles estão até mais dispostos a dialogar, entendendo mais o que está sendo feito. Na minha área eu não vejo tanto desespero para falar ‘não vai dar certo’".

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