Maior atuação da Petrobras exige investimento logístico
Para Alckmin, a expanso da atuao da empresa vai exigir novos investimentos em infraestrutura logstica, como reforo nas rodovias do litoral e nos aeroportos
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira que a expansão da atuação da Petrobras no Estado vai exigir novos investimentos em infraestrutura logística, como reforço nas rodovias do litoral e nos aeroportos.
Alckmin citou a rodovia para Caraguatatuba, para atender a unidade de tratamento de gás, uma rodovia para São Sebastião, para atender os terminais da Petrobras e o porto, e um túnel ligando Santos ao Guarujá, porque não tem mais como passar balsa com a quantidade de navios. Ele também citou a ampliação do aeroporto na Baixada Paulista e no vale do Paraíba.
O governador comentou que o aeroporto de Itanhaém, já ampliado, é hoje uma base importante para helicópteros. Mas o governo pretende transformar o aeroporto da Baixada Santista, que hoje é militar. "Queremos que tenha um compartilhamento militar e civil e que seja ampliado", comentou. Segundo ele, existem estudos para um novo aeroporto, mas é um projeto privado e ainda inicial."
Investimentos em outras áreas, como saneamento básico, universidades e centro de pesquisa, também foram citados pelo governador para fazer frente ao plano de investimentos da Petrobrás. Alckmin se reuniu na sexta-feira com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, para discutir um programa de desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Estado de São Paulo.
Uma das principais demandas do governo paulista à Petrobras é a criação, no Estado, de um Parque Tecnológico de Petróleo e Gás da estatal, Cenpes. Este foi um dos pontos. "Isso é importantíssimo e vejo todas as condições para que ocorra", disse Alckmin, após a reunião, citando o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), "grande parceiro da Petrobras em estudos e ensaios em águas profundas", e as unidades das universidades estaduais Unesp e USP instaladas na Baixada Santista.
Já o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, sinalizou que uma decisão poderia ocorrer rapidamente e que o novo centro poderia ser localizado na Baixada Santista ou na região do ABC paulista.
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