Maior empresa de gestão de ativos ameaça os fundamentos da economia moderna
A Black Rock, maior empresa de gestão de ativos do mundo, ameaça a livre concorrência do mercado de capitais, de acordo com reportagem de Paulo Pena publicada no jornal Público, de Lisboa; para Pena, a empresa é um centro de poder global que controla os principais bancos e indústrias, além de governos e líderes poderosos; pena diz: o crescimento vertiginoso põe em risco uma das ideias mais básicas da economia moderna: a concorrência
247 – A Black Rock, maior empresa de gestão de ativos do mundo, ameaça a livre concorrência do mercado de capitais, de acordo com reportagem de Paulo Pena publicada no jornal Público, de Lisboa. Para Pena, a empresa é um centro de poder global que controla os principais bancos e indústrias, além de governos e líderes poderosos. Pena diz: o crescimento vertiginoso põe em risco uma das ideias mais básicas da economia moderna: a concorrência.
A Black Rock administra 4,72 trilhões de dólares em ativos, mais que os PIBs da Alemanha e do Reino Unido somados; por isso tem portas abertas tanto na Bolsa alemã como no Palácio do Eliseu, ou mesmo para um encontro com o Presidente, Emanuel Macron e na Casa Branca, como conselheiro econômico do Presidente dos EUA, Donald Trump.
“Lawrence Daniel Fink, [o CEO da Black Rock], tem 65 anos e pode ser um exemplo perfeito do “sonho americano”. É um dos homens mais poderosos do mundo. Com a sua gravata violeta, com finas riscas pretas, e o seu fato cinzento-escuro, foi o convidado de honra para a abertura do novo ano da bolsa de valores alemã, no dia 16 de Janeiro de 2017.
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A BlackRock é dona de partes importantes de 17 mil empresas no mundo – da Micrososft à Apple (tecnologia), da Bayer (farmacêutica e química) à Monsanto (agricultura e biotecnologia). Com isso, o sistema econômico, tal como o conhecíamos, está em acelerada mudança. José Azar, professor de Economia na Universidade de Navarra, tem estudado o assunto nos últimos anos. “O problema é que se tantas empresas têm o mesmo dono, então essas empresas funcionam como uma só. E isso é um novo monopólio à escala mundial.”
Leia mais aqui, na reportagem do Jornal “Público”, de Portugal.
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