Maior risco é país andar para trás, com crise institucional e fiscal, diz ex-ministro
Quem afirma é o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. "Para piorar, a equipe econômica se pintou no canto da sala com teto de gastos e meta de resultado primário". "Pelas regras atuais, teremos novo corte de despesa pública em março, em uma economia sob risco de desaceleração", acrescenta

247 - O ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa avalia que o "maior risco" do Brasil "é andar para trás, com crise institucional e fiscal deflagrada pelo aumento concedido à PM de Minas Gerais, apoio velado do Planalto à insurgência de policiais em outros estados e novos flertes do clã Bolsonaro com o autoritarismo".
"Para piorar, a equipe econômica se pintou no canto da sala com teto de gastos e meta de resultado primário". "Pelas regras atuais, teremos novo corte de despesa pública em março, em uma economia sob risco de desaceleração", diz ele sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.
"Diante desse risco, não é surpresa que o Congresso tenha chamado para si a execução do gasto discricionário da União. Há excesso de papalvos do lado do governo. Regra fiscal mal concebida faz o Executivo perder poder justamente quando tudo indica ser necessária ação do Executivo para atenuar a crise que se aproxima".
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