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Maioria dos brasileiros vêem economia melhor e estão otimistas em relação aos próximos seis meses, diz pesquisa

Por outro lado, população tem a percepção de aumento nos preços, nos juros e no desemprego

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira: Economia e População”, divulgada nesta terça-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que mais de metade dos brasileiros (53%) acredita que a economia do país vai melhorar nos próximos seis meses. Conforme os resultados do levantamento conduzido pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), 22% dos brasileiros acreditam que a situação econômica piorará nos próximos seis meses, enquanto 21% acham que tudo permanecerá igual, explica o Metrópoles.

A pesquisa da CNI também revela que 24% da população avalia a situação atual da economia como boa ou ótima, enquanto 36% a consideram regular e 38% a veem como ruim ou péssima. Além disso, 45% dos brasileiros acreditam que a situação econômica está melhor do que há seis meses. Dentre esses, 13% acham que melhorou significativamente, e 32% afirmam que houve uma leve melhora.

No entanto, entre aqueles que consideram o momento econômico atual como ruim ou péssimo, 17% acreditam que a situação está melhor agora do que no primeiro trimestre de 2023.

No que diz respeito à percepção regional, a região Nordeste apresenta a melhor percepção do desempenho econômico, com 32% dos entrevistados considerando-o bom ou ótimo e 30% achando-o ruim ou péssimo. Por outro lado, a região Sul tem a pior avaliação, com apenas 18% da população acreditando que a economia está boa ou ótima e 43% considerando-a ruim ou péssima.

Além da avaliação da economia, a pesquisa também abordou a percepção dos brasileiros em relação ao aumento de preços, à taxa de juros, ao desemprego e à pobreza. Ela revela que 49% dos entrevistados notaram um aumento nos preços dos produtos que consomem, enquanto 32% observaram uma redução e 18% disseram que os preços permaneceram os mesmos.

No que se refere às expectativas, 46% acreditam que os preços continuarão subindo nos próximos seis meses, enquanto 29% esperam uma queda na inflação. No tocante às taxas de juros, 48% dos entrevistados afirmam que elas aumentaram nos últimos seis meses em suas compras ou dívidas, enquanto apenas 9% dizem que houve redução. Para o próximo semestre, 39% esperam um aumento nas taxas de financiamento pessoal, e 24% acreditam que os juros diminuirão.

Quanto ao desemprego, 33% dos entrevistados afirmam que a taxa de desocupação entre pessoas próximas aumentou nos últimos seis meses, enquanto 41% acham que permaneceu a mesma e 22% acreditam que diminuiu. Para os próximos seis meses, 30% acreditam que o desemprego aumentará, e 31% acreditam que ele diminuirá.

A pesquisa também abordou a avaliação da pobreza nas regiões dos entrevistados. Nesse sentido, 32% acreditam que a pobreza aumentou nos últimos seis meses, 49% acham que permaneceu a mesma, e 26% consideram que ela diminuiu. Em relação aos próximos seis meses, 29% acreditam que a pobreza aumentará, e 29% acreditam que ela diminuirá.