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Economia

Mais tempo sem carros

Montadoras japonesas esticam a paralisao de suas fbricas at pelo menos quarta-feira

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O feriado forçado desta segunda-feira nas montadoras japonesas, convocado em virtude do terremoto de sexta-feira, será estendido por pelo menos mais dois dias. As cinco principais companhias do setor no Japão (Toyota, Mazda, Honda, Nissan e Suzuki) anunciaram que continuarão com a produção paralisada, por questão de segurança de seus funcionários e em solidariedade à situação do noroeste do país, região mais atingida pela tragédia. A Toyota, que havia retomado a produção logo depois do abalo de 8,9 graus, diz agora que prefere ajudar a população afetada e, assim, interrompeu novamente as atividades em todas as plantas. A medida valerá pelo menos até a próxima quarta-feira, dia 16. A montadora também adiou a abertura de uma nova planta na Índia.

A Mazda seguirá o mesmo caminho e manterá fechada até esta quarta as fábricas de Hiroshima e Hofu, paralisadas desde o terremoto. A Honda suspendeu a produção de seis plantas da terça-feira, dia 17, até o próximo dia 20. A decisão das montadoras tem um forte impacto econômico na vida no país. A fabricação de automóveis é uma das mais importantes atividades econômicas do país e movimenta uma cadeia produtiva gigantesca, que vai do setor siderúrgico ao segmento químico. A paralisação provoca um efeito-cascata que traz prejuízos à arrecadação de impostos, às exportações e ao nível de emprego. Alguns economias e políticos do Japão questionam o acerto dessa medida, afirmando que, neste momento, além da solidariedade, o país precisa de produção e trabalho.

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