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      Mantega sai da defensiva e sinaliza que fica até o fim

      Alvo de um intenso ataque especulativo, ministro contrata um dos principais jornalistas econômicos do País, Guilherme Barros, para comandar sua assessoria; uma demonstração evidente de que, além de não estar balançando no cargo, ele pretende contar uma história diferente sobre seus sete anos no Ministério da Fazenda

      Mantega sai da defensiva e sinaliza que fica até o fim
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      247 - Se ainda há quem aposte na demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como fez o jornalista Elio Gaspari, neste domingo,  é bom perder as esperanças. Neste domingo, o ministério anunciou a contratação do jornalista Guilherme Barros, um dos mais destacados profissionais da imprensa econômica no País, para comandar a assessoria da Fazenda. Barros, que já foi o principal colunista da Folha de S. Paulo e do portal iG, atualmente mantinha uma coluna na revista Istoé Dinheiro e não deixaria sua posição para uma missão de fôlego curto. Sua contratação é a prova concreta de que, apesar de toda a gritaria, Mantega ficará no cargo até o fim do governo Dilma, tendo ainda grandes chances de continuar depois de 2014, caso ela seja reeleita.

      "Gosto muito do Guido, acredito muito no seu trabalho e vamos mostrar à opinião pública as conquistas de uma gestão que teve resultados espetaculares", disse Barros ao 247. Ele aponta que, nesses sete anos de Mantega na Fazenda, o desemprego caiu pela metade, o Brasil acumulou mais de US$ 300 bilhões em reservas, a média de crescimento foi superior a 4% e a dívida pública foi sensivelmente reduzida.

      O jornalista, no entanto, sabe que Mantega vem sendo alvo de um tiroteio intenso, que começou na revista britânica The Economist, ganhou as páginas do jornal Financial Times e chegou, depois, a diversos analistas econômicos e até políticos da imprensa brasileira. "É preciso analisar, de forma concreta, os resultados", diz ele. Conciliador, Barros pretende contribuir para que as análises sobre a economia brasileira não sejam contaminadas pelo ódio, por fatores ideológicos ou por interesses econômicos e políticos. Ele deve assumir sua posição assim que o ministro retornar da próxima reunião do G20, que ocorre, neste mês, na Rússia. Com bom trânsito em várias redações, ele também terá como missão aproximar o ministro da velha mídia, assim como dos novos meios.

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