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Marcos Lisboa: governo Temer tem dado passos atrás

Para o economista e presidente do Insper, o governo de Michel Temer tem uma postura ambígua em relação às contas públicas, com medidas de ajuste fiscal de um lado e "retrocessos" de outro; nos últimos tempos, "só tem dado passos atrás" no campo fiscal e em relação à atividade; "caso o agravamento fiscal continue e seja retomada a agenda de medidas paliativas de estímulo, o resultado pode ser ainda pior: podemos terminar retomando a trajetória de 2015", prevê, em entrevista ao Valor Econômico

Para o economista e presidente do Insper, o governo de Michel Temer tem uma postura ambígua em relação às contas públicas, com medidas de ajuste fiscal de um lado e "retrocessos" de outro; nos últimos tempos, "só tem dado passos atrás" no campo fiscal e em relação à atividade; "caso o agravamento fiscal continue e seja retomada a agenda de medidas paliativas de estímulo, o resultado pode ser ainda pior: podemos terminar retomando a trajetória de 2015", prevê, em entrevista ao Valor Econômico (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O economista Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e atual presidente do Insper, fez duras críticas à política econômica do governo Michel Temer em entrevista ao Valor Econômico nesta terça-feira 13.

Para ele, o governo tem uma postura ambígua em relação às contas públicas, com medidas de ajuste fiscal de um lado e "retrocessos" de outro. Nos últimos tempos, "só tem dado passos atrás" no campo fiscal e em relação à atividade, avalia.

"Caso o agravamento fiscal continue e seja retomada a agenda de medidas paliativas de estímulo, o resultado pode ser ainda pior: podemos terminar retomando a trajetória de 2015", prevê Lisboa.

O economista analisa que "as medidas que são discutidas [atualmente] têm mais a cara do governo anterior do que o que a gente assistiu há um ano [no início do governo Temer]".

"Escrevi no fim do ano passado, começo deste ano, que este era um governo que trazia algumas medidas importantes de ajuste fiscal, mas também muito retrocesso. É um governo ambíguo", diz Lisboa.

Ele exemplifica: "A PEC do Teto, a discussão da Previdência, mudanças da CLT [são pontos positivos], mas também teve os reajustes salariais, um fracasso no tratamento do tema dos Estados, um fracasso monumental, que pode gerar uma crise talvez sem precedentes. E, pelo visto, as decisões mais recentes vão nessa linha. É sempre um governo com uma relativa ambiguidade".

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