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Economia

Marfrig, “sócio” do BNDES, é alvo de denúncias na web

Site contra a empresa de Marcos Molina, no link www.paraderoubarmarfrig.blogspot.com, aponta desperdcio de recursos do banco pblico

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247 – O ano de 2011 não tem sido fácil para o grupo Marfrig. Além de a companhia ter fechado o segundo trimestre com uma dívida bruta de R$ 10,3 bilhões, ela tem que lidar com denúncias anônimas que rodam pela internet sobre a procedência de suas movimentações financeiras.

A mais contundente delas acusa o grupo de fazer aventuras à custa de dinheiro público. Isso porque a empresa pediu um empréstimo ao BNDES em 2010 para adquirir, por R$ 2,5 bilhões, 100% das ações da Keystone Foods LLC que, segundo publicação da Forbes de 2009, é a maior empresa privada americana à base de proteínas animais.

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A Marfrig assumiu a Keystone no início deste ano, tornando-se então a maior fornecedora do McDonald's. Para justificar essa transação, a companhia ratifica que ela foi financiada por lançamento de debêntures e que os investidores sabiam dos riscos que o título acarretaria.

Mas essa justificativa não tem agradado alguns investidores, que criaram o blog paraderoubarmarfrig.blogspot.com onde pedem apoio aos brasileiros “que não aguentam mais tanta safadeza nessa Terra”.

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A ira dos responsáveis pelo blog elevou-se quando a Marfrig anunciou no último dia 18 que fechou um negócio com a multinacional norte-americana Martin-Brower para vender o braço de logística da Keystone Foods por meros 400 milhões de dólares.

Bom negócio?

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Em entrevista à Reuters, o presidente da Marfrig, Marcos Molina, disse que o grupo recebeu “uma oferta muito boa” para vender essa parte do negócio. A assessoria de imprensa do grupo disse que essa venda “deve-se ao fato de não ser o negócio principal do Grupo Marfrig, que é produção de alimentos de origem animal”.

De fato, a operação comercializada envolve os serviços de logística especializados em atender as redes de alimentação na Europa, EUA, Oriente Médio, Ásia e Oceania, com exceção apenas da joint venture, feita com a COFCO, que atenderá a logística da China.

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Mas vale lembrar que esse valor – que deverá entrar no caixa do Marfrig no último trimestre do ano – irá reforçar o caixa do grupo. A questão é: o BNDES pagou caro ou barato pela Keystone?

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