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Economia

Marina muda e diz: "direito trabalhista é sagrado"

Um dia depois de falar em "atualização da CLT", numa declaração que foi interpretada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, como sinalização para flexibilizar direitos dos trabalhadores, a candidata Marina Silva mais uma vez ajustou seu discurso; atribuiu eventuais mudanças na CLT a "fofocas" e "mentiras" espalhadas por opositores; “Os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, todas as suas conquistas devem e precisam ser respeitadas, não vou ficar tratando de especulações, fofocas que estão sendo espalhadas no Brasil inteiro. Temos um programa que é claro”, disse ela

Um dia depois de falar em "atualização da CLT", numa declaração que foi interpretada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, como sinalização para flexibilizar direitos dos trabalhadores, a candidata Marina Silva mais uma vez ajustou seu discurso; atribuiu eventuais mudanças na CLT a "fofocas" e "mentiras" espalhadas por opositores; “Os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, todas as suas conquistas devem e precisam ser respeitadas, não vou ficar tratando de especulações, fofocas que estão sendo espalhadas no Brasil inteiro. Temos um programa que é claro”, disse ela (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - A candidata Marina Silva, do PSB, mais uma vez fez ajustes em seu discurso. Um dia depois de se encontrar com empreendedores e prometer "atualizar" as regras da CLT, que garante direitos dos trabalhadores, ela atribui eventuais mudanças na lei trabalhista a "fofocas e mentiras". 

A fala de Marina repercutiu mal e foi interpretada por Vagner Freitas como uma sinalização para flexibilizar direitos trabalhistas. "Marina fala em atualizar as regras para ajudar na geração de empregos. O que isso significa? Quando os empresários falam isso eles são claros: querem diminuir direitos e ampliar lucros. Nada mais que isso", disse ele.

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Ontem à noite, Marina abandonou de vez o tema da atualização da CLT e afirmou que "direitos trabalhistas são sagrados". Leia, abaixo, reportagem da Reuters a respeito:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse que se eleita respeitará os “sagrados” direitos dos trabalhadores brasileiros, afirmando também que não vai admitir “fofocas e mentiras” espalhadas por meio de programa eleitoral na TV, numa alusão a propagandas da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT).

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“Os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, todas as suas conquistas devem e precisam ser respeitadas, não vou ficar tratando de especulações, fofocas que estão sendo espalhadas no Brasil inteiro. Temos um programa que é claro”, disse ela.

“A defesa dos direitos dos trabalhadores é sagrada para nós”, acrescentou, lembrando seu passado como sindicalista.

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Na véspera, Marina falou em "atualização" das regras trabalhistas, mas procurou deixar claro que isso seria feito "sem prejuízo das conquistas" dos trabalhadores.

Nesta manhã, Dilma, que tenta a reeleição, também entrou no assunto, ao ser questionada sobre possíveis alterações nessa área. "Eu não mudo direitos na legislação trabalhista... lei de férias, décimo terceiro, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa", disse a petista.[nL1N0RI1N7] 

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"FOFOCAS E MENTIRAS"

Marina aproveitou para ressaltar a desvantagem de sua candidatura em relação ao tempo para propaganda eleitoral na TV, na qual os rivais estariam tentando pautar o debate eleitoral por meio da disseminação de “fofocas e mentiras”.

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“O nosso projeto é o que faz com que com apenas 2 minutos de televisão --contra 5 minutos do governador Aécio e quase 12 minutos de Dilma-- a gente consiga com que nosso projeto esteja avançando e fazendo com que esses segmentos que apostam na estagnação, na polarização, fiquem desesperados”, disse ela, ao responder se tais ataques estariam tendo efeito no eleitorado.

Pesquisa Ibope divulgada na terça-feira mostrou Marina oscilando 1 ponto para baixo, a 30 por cento das intenções de voto para o primeiro turno, atrás de Dilma, que perdeu 3 pontos e foi a 36 por cento, mas ainda com boa vantagem sobre Aécio Neves (PSDB), que cresceu 4 pontos, para 19 por cento.

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Na simulação de segundo turno, a candidata do PSB e a presidente estão em empate técnico, mas com vantagem numérica para a ex-senadora: 43 a 40 por cento.

Ao ser questionada sobre declarações de seu candidato a vice, Beto Albuquerque (PSB), que nesta quarta-feira sugeriu em entrevista uma eventual aliança com o PMDB caso vença a eleição, Marina retomou o discurso de que pretende governar “com os melhores” e creditou às composições governamentais "pragmáticas" os casos de corrupção envolvendo a Petrobras.

“Eu não vou aceitar as composições feitas há 20 anos pelo PT e PSDB, que são feitas de forma pragmática, com base na distribuição de pedaços do Estado, o que acaba fazendo o que está acontecendo com as agências e a Petrobras", disse, referindo-se a recentes denúncias sobre a estatal.

"A escolha do senhor Paulo Roberto (Costa), que está há 12 anos como funcionário de confiança da presidente Dilma é o resultado dessa governabilidade que essas pessoas estão reivindicando”, disse Marina, referindo-se ao ex-diretor da petroleira que se encontra preso.

(Reportagem de Felipe Pontes)

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