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      Mercado espera crescimento maior do PIB em 2013

      De acordo com a pesquisa do Banco Central a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do crescimento econômico passou de 2,20% para 2,32% este ano; já a projeção para 2014 caiu de 2,40% para 2,30%; expectativa para a inflação subiu de 5,80% para 5,83%

      De acordo com a pesquisa do Banco Central a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do crescimento econômico passou de 2,20% para 2,32% este ano; já a projeção para 2014 caiu de 2,40% para 2,30%; expectativa para a inflação subiu de 5,80% para 5,83% (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
      Conteúdo postado por:

      Kelly Oliveira
      Repórter da Agência Brasil

      Brasília - A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia subiu, este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,20% para 2,32%. Já a projeção para 2014 caiu, de 2,40% para 2,30%.

      Na última sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao período anterior. Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior.

      A estimativa das instituições financeiras para a expansão da produção industrial foi mantida em 2,11%, este ano, e ajustada de 2,90% para 3%, em 2014.

      A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35%, este ano, e ajustada de 34,70% para 34,85%, no próximo ano.

      A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 77 bilhões este ano e passou de US$ 78,55 bilhões para US$ 78,90 bilhões, em 2014.

      A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

      A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 2,32 para R$ 2,36, ao final deste ano, e de R$ 2,38 para R$ 2,40, no fim de 2014.

      Estimativa de analistas para inflação sobe para 5,83%

      A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu de 5,80% para 5,83%. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,84%. As projeções são de pesquisa feita pelo Banco Central (BC), o boletim Focus, divulgado semanalmente.

      As projeções estão distante do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

      Um dos instrumentos usados pelo Banco Central para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,5% ao ano. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic para 9% ao ano. Para o final de 2014, a expectativa para a taxa Selic passou de 9,5% para 9,75% ao ano.

      A pesquisa do BC também traz a mediana (que desconsidera os extremos nas projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,37% para 4,38% este ano e mantida em 5,27% em 2014.

      A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,55% para 4,57% este ano, e de 5,57% para 5,64% em 2014. Para o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,5% para 4,45% em 2013, e de 5,5% para 5,55% no próximo ano.

      A estimativa para os preços administrados foi mantida em 1,80% em 2013, e segue em 4,5%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte coletivo urbano.

      Edição: Graça Adjuto

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