Mercado questiona governo por causa de indefinições na agenda econômica
Um integrante da equipe admitiu que a desconfiança voltou e que o mercado está “superatento”.Temas como o controle do teto de gastos e a gestão orçamentária voltaram a receber atenção
247 - Mal começou 2020 e os investidores voltaram a pedir esclarecimentos sobre os rumos da política fiscal. A busca por informações aumentou nas últimas semanas por causa das dificuldades na articulação do governo com o Congresso Nacional.
Um integrante da equipe admitiu que a desconfiança voltou e que o mercado está “superatento”. “Como as despesas obrigatórias estão consumindo todos os recursos e as reformas foram modestas até agora, só teve a Previdência relevante, o governo está tendo problemas”, afirma.
Temas como o controle do teto de gastos e a gestão orçamentária voltaram a receber atenção. Há temor de retrocesso no ajuste fiscal, de acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo.
Uma fonte que integra o time do ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que o sinal mais recente de alerta foi sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a vigência do Fundeb, o fundo que banca o desenvolvimento da educação básica. O texto prevê a ampliação de gastos em R$ 79,7 bilhões nos próximos anos, fora do teto de gastos.
