Mercado vê inflação mais baixa e mantém Selic a 8,5%
Apesar de sinalizações de futuros movimentos mais moderados pelo Banco Central no comunicado da última reunião do Copom, os economistas consultados semanalmente pela autoridade monetária continuam revisando para baixo as projeções para inflação e mantendo a Selic em 8,50% ao final deste ano e do próximo; conforme mostra a mais recente edição do relatório Focus, publicada na manhã desta segunda-feira (5), a mediana das estimativas dos economistas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) recuou de 3,95% para 3,90% em 2017 e se mantiveram em 4,40% em 2018
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Infomoney - Apesar de sinalizações de futuros movimentos mais moderados pelo Banco Central no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária, os economistas consultados semanalmente pela autoridade monetária continuam revisando para baixo as projeções para inflação e mantendo a Selic em 8,50% ao final deste ano e do próximo.
Conforme mostra a mais recente edição do relatório Focus, publicada na manhã desta segunda-feira (5), a mediana das estimativas dos economistas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) recuou de 3,95% para 3,90% em 2017 e se mantiveram em 4,40% em 2018.
Do lado da atividade econômica, houve uma pequena melhora nas estimativas para o Produto Interno Bruto neste ano, com uma variação positiva de 0,49% para 0,50%. Para o ano seguinte, no entanto, a revisão foi para baixo: de 2,48% para 2,40%. Já para o câmbio as apostas são de dólar a R$ 3,22 ao final deste ano -- R$ 0,03 acima da projeção anterior -- e R$ 3,35 ao final do próximo -- R$ 0,02 a mais do que o estimado anteriormente.
Entre os cinco economistas que mais acertam em suas projeções -- o chamado 'top 5' --, houve queda na mediana das expectativas para a inflação nos cenários de curto e médio prazos: de 3,70% para 3,64% para os dois casos neste ano. Para o ano seguinte, o primeiro cenário continuou apontando para IPCA a 4,25%, ao passo que no cenário de médio prazo houve recuo de 4,30% para 4,20% em 2018. Do lado da Selic, nada mudou: 8,5% ao final dos dois anos.
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