Mergulho da Bolsa e alta do dólar aumentam tensão
Por força do cenário internacional, onde os EUA acenam com a retirada de medidas de afrouxamento monetário, investidores recuam, moeda americana sobe e clima de instabilidade cresce; cenário joga pressão sobre taxas de juros e aquecimento da inflação no Brasil
247 – No mesmo momento em que a presidente Dilma Rousseff se reunia com líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em São Paulo a Bolsa de Valores derretia, empurrada por fatores externos, e o dólar explodia em novas altas. Às 14h40, o índice Bovespa recuava 2,23 %, caindo para 46.007 pontos. Trata-se da pior marca em quatro anos. Na outra ponta, a moeda americana, que chegara a subir 0,71% durante a manhã, registrava alta de 0,26%, chegando a R$ 2,25.
A variação negativa no mercado financeiro e a alta do dólar, com forte potencial de impacto na inflação, formam uma moldura para potenciais turbulências na economia. A origem das oscilações está em declarações de integrantes do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, de que serão retiradas medidas de afrouxamento monetário no país, o que já leva investidores a tirarem recursos de mercado emergentes para abastecerem suas próprias bases no país de origem. Essa fuga de capitais deixa o dinheiro mais caro no Brasil, com a alta do dólar e a pressão sobre as taxas de juros, além de esvaziar o movimento na bolsa.
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