Mesmo sem apoio suficiente, governo marca votação da reforma
Após uma série de concessões, inclusive para infiéis, o governo conseguiu fechar acordo com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a votar a proposta de reforma da Previdência no dia 18 de dezembro; Temer, no entanto, ainda não tem os votos necessários pata aprovar mudanças; líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que a data foi fixada, mas defendeu que a votação só deve ocorrer se os votos necessários para a aprovação do texto, um mínimo de 308, estiverem garantidos
247 - O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou nesta quinta-feira que o governo fechou acordo com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a votar a proposta de reforma da Previdência no dia 18 de dezembro. Depois de reunião no Palácio do Planalto, Aguinaldo disse que a data foi fixada, mas defendeu que a votação só deve ocorrer se os votos necessários para a aprovação do texto, um mínimo de 308, estiverem garantidos.
— Tivemos uma reunião e foi feita uma avaliação de que devemos ter mais uma semana para melhorar ainda mais o ambiente que já melhorou. Mas precisamos avançar ainda mais para conquistar os votos necessários para a aprovação da reforma. Assim, o dia acertado seria 18 de dezembro — afirmou Aguinaldo.
O líder do governo ressaltou, no entanto, que defende que a votação só ocorra com a “certeza da vitória”:
— É a data para votar, mas defendo que a votação de uma matéria dessa natureza, com repercussão importante para o país, só deve ocorrer com certeza da vitória. Com certeza da derrota, não faria isso.
As informações são de reportagem de Cristiane Jungblut em O Globo.
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