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Economia

Ministros ignoram crise política e dizem que economia voltou ao normal

Equipe econômica ignorou a crise política que ameaça o governo Michel Temer e disse que mesmo diante do momento atual, a economia brasileira já voltou à "normalidade" e que a agenda de reformas não será interrompida mesmo se Temer sair do comando do país;  "Não vejo hoje no país outro ator (relevante) que proponha reversões (da atual política econômica)", afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; segundo ele, o Brasil já voltou a ter uma "normalidade macroeconômica"; ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, também disse que um novo ciclo econômico está começando

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Para uma plateia repleta de empresários, a equipe econômica do governo se esforçou para tentar convencer que, mesmo diante do momento de crise, a economia brasileira já voltou à "normalidade" e que a agenda de reformas não será interrompida mesmo se o presidente Michel Temer sair do comando do país.

"Não vejo hoje no país outro ator (relevante) que proponha reversões (da atual política econômica)", afirmou a jornalistas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, após palestra no Fórum de Investimentos Brasil 2017, que contou também com a presença de Temer e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

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Segundo Meirelles, o Brasil já voltou a ter uma "normalidade macroeconômica" e defendeu que o atual governo trabalhou para dar aos agentes econômicos maior previsibilidade e confiança sobre a economia, o que ajuda a melhorar os investimentos e reduzir volatilidade no câmbio e juros.

Sem citar a atual crise política que atingiu Temer, Meirelles disse ainda que a agenda adotada pelo governo permitiu ao país continuar crescendo mesmo com problemas de diversas naturezas. O presidente está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crime, entre outros, de corrupção passiva.

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Questionado se se colocaria como eventual sucessor caso Temer seja retirado do cargo, Meirelles apenas respondeu que não trabalha "com hipóteses", e reforçou o compromisso de Maia e Eunício de dar continuidade às reformas (trabalhista e da Previdência) no Congresso Nacional.

"Acredito que vamos avançar na agenda de reformas", afirmou o ministro, mas ponderando que o Congresso é soberano em suas decisões. Meirelles também negou que haja planos dentro do governo para fatiar a votação da reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.

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Também no evento, O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou o Brasil precisa se organizar para atrair a liquidez disponível no exterior e que um novo ciclo de crescimento está começando.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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