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Economia

Mulheres ganham em média 24% menos que os homens, diz ONU

Mulheres fazem 52% de todo o trabalho no mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham, em média, 24% menos do que os homens; na América Latina e Caribe, elas ganham 19% menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão, aponta o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

Mulheres fazem 52% de todo o trabalho no mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham, em média, 24% menos do que os homens; na América Latina e Caribe, elas ganham 19% menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão, aponta o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) (Foto: Paulo Emílio)
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Yara Aquino, repórter da Agência Brasil - Atualmente, as mulheres fazem 52% de todo o trabalho no mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham, em média, 24% menos do que os homens. Na América Latina e Caribe, elas ganham 19% menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão. Os dados sobre o desequilíbrio de gênero no mercado de trabalho estão no Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado hoje (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

A América Latina e Caribe é também a região com o maior percentual de trabalhadores domésticos, a maioria mulheres, somando quase 20 milhões de pessoas, ou 37% do total mundial, de acordo com o documento. O texto registra que essa é uma ocupação em que "as condições de trabalho frequentemente não são ideais".

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"O relatório mostra que é preciso começar a focar nessa questão da desigualdade de remuneração. É inaceitável que um homem e uma mulher façam a mesma coisa e a mulher ganhe menos. Tem aí um trabalho mais profundo, mais cultural, de transformar as normas sociais que excluem as mulheres do trabalho", disse a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud, Andréa Bolzon.

O documento traz ainda dados positivos da região, que registra a menor disparidade de gênero na média de anos de escolaridade de adultos. Além disso, o índice de assentos parlamentares ocupados por mulheres (27%) é superior à média mundial (21,8%).

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O relatório sugere que sejam tomadas medidas para garantir a igualdade de remuneração, combater o assédio e as normas sociais que excluem mulheres do trabalho remunerado. "Só então poderá a sobrecarga do trabalho de prestação de cuidados não remunerado ser partilhada, dando assim às mulheres a possibilidade de integrar o mercado de trabalho", diz o texto.

O documento informa que dos 204 milhões de desempregados no mundo, 74 milhões são jovens.

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