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Economia

Natal: Vendas em shopping centers crescem 5%

Segundo os dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), os lojistas admitiram cerca de 135 mil funcionários temporários para o período de fim de ano, o que representa um aumento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa da Alshop é a de que desses, 20% sejam efetivados, o que equivale a 27 mil trabalhadore

Segundo os dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), os lojistas admitiram cerca de 135 mil funcionários temporários para o período de fim de ano, o que representa um aumento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa da Alshop é a de que desses, 20% sejam efetivados, o que equivale a 27 mil trabalhadore (Foto: Felipe L. Goncalves)
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Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – As vendas nos shoppings centers do país durante o período de Natal cresceram 5% de acordo com balanço da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), divulgado hoje (26) na capital paulista. No ano passado, esse percentual foi 6% ante o mesmo período de 2011. No ano, as vendas cresceram 8% na comparação com 2012 e o faturamento chegou a R$ 132,8 bilhões. A expectativa era a de que houvesse crescimento entre 10% e 11% nas vendas no Natal.

“O resultado do Natal e mesmo do ano se deveu principalmente ao aumento de 16 mil novas lojas em 38 shoppings inaugurados ou que tiveram expansão no país. Se não fosse isso, certamente o resultado do Natal seria negativo e o pior Natal. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu em cinco anos”, disse o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.

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Segundo os dados, os lojistas admitiram cerca de 135 mil funcionários temporários para o período de fim de ano, o que representa um aumento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa da Alshop é a de que desses, 20% sejam efetivados, o que equivale a 27 mil trabalhadores.

Entre os motivos que afetaram as vendas em 2013, a Alshop destacou o maior endividamento das famílias, a dificuldade para obtenção de crédito pelas camadas de menor poder aquisitivo, elevação do dólar que gerou aumento de preços em vários segmentos, alta da inflação que inibiu o consumo, os movimentos de rua, com arrastões que reduziram a confiança do empresário, a carga tributária elevada e redução dos incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de compras feitas no exterior a preços mais convidativos.

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Quando separados os segmentos, observa-se que o de perfumaria e cosméticos foi um dos que teve maior crescimento (10%). No ano a projeção é de elevação de 12%. O item óculos, bijuterias e assessórios cresceu 9% no Natal, e 10% no ano.

Vestuário apresentou elevação de 2% ante o Natal de 2012 e 3% no ano. A venda de calçados foi 3% maior este ano, ante o Natal de 2012 e 4% ante o ano passado. O setor de eletroeletrônico e eletrodomésticos tiveram evolução de 4% nas vendas no Natal e 6% nas vendas do ano. Já os brinquedos venderam 5% a mais no Natal e ao longo do ano inteiro o crescimento deve ser de 6% na comparação com janeiro a dezembro de 2012.

A pesquisa mostrou ainda que os principais meios de pagamento foram cartões de crédito e débito com 65% das vendas, seguidos de cartões próprios ou das lojas com 15%, cheques com 10% e dinheiro também com 10%.

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O presidente da Alshop ressaltou que no momento há 153 shoppings centers em construção que devem ser inaugurados nos próximos quatro anos. Ao todo estão sendo investidos R$18 bilhões. “A tendência é a de que a inauguração de novos shoppings seja esticada porque não existem tantos lojistas para tantos shoppings em obras. Automaticamente teremos uma queda de 20 a 25 novos shoppings inaugurados até em função do momento passado pela economia”, disse Nabil Sahyoun.

Para Sahyoun, o câmbio é o que mais preocupa o setor por causa da inflação. “A Copa deve influenciar positivamente as vendas de alguns setores, como de bens duráveis, principalmente televisores, e de alimentos. A perspectiva de crescimento real para o ano que vem é 3%, tanto para os shoppings já existentes quanto para esses em construção”, disse.

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